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Atletismo
Jadel Gregório não conseguiu se classificar para a final do salto em distância. Na prova de classificação o atleta fez a marca de 7m50, abaixo do mínimo de 8m10, e queimou seus outros dois saltos. A melhor marca foi do americano Dwight Phillips, 8m31, a segunda de Jonathan Chimier, das Ilhas Maurício, 8m28, e a terceira do inglês Christopher Tomlinson, 8m23. Mais atletismo Dois brasileiros se classificaram para a próxima fase dos 110 m com barreira, nessa terça-feira. Matheus Inocêncio encerrou sua participação na quarta etapa da competição no segundo lugar. Ele chegou apenas um centésimo atrás do colombiano Paulo Villar.A maior esperança brasileira para os 110m com barreiras, Redelen dos Santos, recordista sul-americano da prova e escalado para largar na sexta bateria, não competiu. Ele sentiu um problema muscular no aquecimento. Márcio de Souza, o outro classificado, ficou em quarto lugar em sua eliminatória. O velocista Cláudio Souza não conseguiu se classificar para a semi-final dos 200m rasos. Saltos ornamentais César Castro conquistou o nono lugar na final do trampolim de 3 metros, no Centro Aquático dos Jogos Olímpicos de Atenas. O brasileiro somou 662.97 pontos, contra 787.38 do chinês Bo Peng, que garantiu a medalha de ouro. A prata ficou com o canadense Alexandre Despatie, com 755.97, enquanto o bronze foi para o russo Dmitri Sautin, com 753.27. Feliz por participar da final olímpica da prova, César gostou de sua apresentação na final desta terça-feira. "Estava tranqüilo. O único problema que tive foi o mesmo da eliminatória", comentou o brasileiro, referindo-se ao salto duplo e meio mortal para frente com dois parafusos. "Se não fosse isso, poderia ter conseguido colocação um pouco melhor", disse ele. Vela Os brasileiros Torben Grael e Marcelo Ferreira chegaram na quinta colocação na regata realizada nesta terça-feira e ampliaram ainda mais a vantagem na liderança da classe Star. Com o resultado, eles têm 13 pontos perdidos, contra 26 da dupla canadense Ross McDonald e Mike Wolfs. Outras duas duplas também registram 26 pontos perdidos na competição: os norte-americanos Paul Cayard e Phil Trinter e os dinamarqueses Nicklas Holm e Claus Olesen. Ainda restam mais cinco regatas para o final da classe Star. Hipismo O conjunto formado pelo cavaleiro Rodrigo Pessoa e o cavalo Baloubet du Rouet completou há pouco o percurso da segunda e última rodada classificatória da competição olímpica de saltos por equipe, do hipismo nos Jogos de Atenas. Rodrigo derrubou dois obstáculos, perdendo oito pontos (quatro por cada) e foi punido com a perda de mais um ponto por ter estourado o tempo, no Centro Eqüestre, em Markopoulo. Com os nove pontos do cavaleiro, a equipe brasileiro passou a somar 53 pontos perdidos e agora aguarda o fim da apresentação de todos os cavaleiros para conhecer sua classificação final e os brasileiros que se qualificaram para a final individual. Handebol A seleção brasileira masculina de handebol perdeu para a Islândia na disputa do nono lugar. Com o resultado de 29 a 25, os brasileiros ficaram com a 10ª posição na classificação geral. Canoagem O brasileiro Sebastián Cuattrin se classificou para a semifinal das categorias K1 500 m e K2 500 m (em dupla com Sebastian Szubski). No K1 500 m, Cuattrin ficou em quinto lugar em sua série eliminatória, com 1min40s999. No K2 500 m, a dupla terminou em sexto lugar em sua bateria, com 1min35s917. Com os resultados, os brasileiros avançaram na disputa. Na segunda-feira, Cuattrin já havia garantido um lugar nas semifinais do K1 1000 m.
O vídeo apagou velinhas esta semana.
A nomenclatura já me deixa meio confuso. Sei que, no Brasil, tanto o aparelho que abocanha as fitas, quanto estas últimas, são ambos cognominados vídeo. Mesmo errado, mas para efeito de papo, passo a chamar de videogravador e de videocassete. Já li artigos e mais artigos sobre o falecimento do – facilitemos – sistema. Porque agora tudo é DVD e o futuro é digital, tocando, gravando, seja lá o que for. E toca a tacar o pau no esquema chamado de VHS (Video Home System) que, lá pelo início dos anos 80, acabou ganhando do Betamax. Eu só aluguei o primeiro videogravador em janeiro de 1982. Friso: aluguei. Achava que saía mais barato, uma vez que qualquer confusão (e como havia) era só ligar para a companhia que me alugara. O tempo, pelo menos por uns dez anos, me provou correto. Gravando No início, desandei a gravar tudo quanto é filme, short e desenho animado. Estávamos na era que precedia a TV a cabo, as transmissoras eram apenas quatro, e, principalmente nos dois canais da BBC, levavam filme que não acabava mais. Inclusive legendados, ou seja, estrangeiros, que, hoje em dia, isso é cada vez mais difícil. Com o tempo, montei o que na minha opinião constitui uma mais do que razoável filmoteca, ganhando de muitas que se gabam de retrospectivas de fulano ou sicrano. Gastando apenas o dinheiro para a fita virgem, montei o que me interessava em matéria de Hitchcock, Orson Welles, John Ford e até mesmo Buñuel, Ingmar Bergman e Fellini, sem falar nos desenhos animados da Warner. Claro, as cópias, em geral, estavam estalando de novas e assim continuam. É, de vez em quando eu vou lá dar uma conferida. Quero saber se o negócio desgastou, virou pó, sei lá. De jeito nenhum. Tá tudo lá, melhor do que as cópias que eu vi das terceiras filas dos poeiras Pirajá ou Americano, no Rio. E tem brinde. Às vezes, entre um filme e outro, eu deixava, de propósito, uma notícia, um fiapo qualquer de tempo televisivo que se foi. O importante era não ter importância nenhuma. Apenas o fato de ter passado. Venham com DVD, digitalizem tudo que quiser. Meu vídeo, meus vídeos seguirão impávidos em frente. Ou para trás. Por aí.