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No ano de 2021 o Algarve registou habitantes, concentrando 4,5 da população residente em Portugal, que compreende apenas uma subregião, constituída por 16 municípios e dividido entre 67 freguesias. O centro populacional da região encontra-se em Faro, tendo mais de 67 mil habitantes e uma densidade populacional de 334 habitantes por km2, sendo o segundo município mais populoso e o segundo município com a densidade populacional mais alta da região. População residente 2021 De 0 a 14 anos 2021 De 15 a 24 anos 2021 De 25 a 64 anos 2021 De 65 ou mais anos 2021 Evolução do número de habitantes do Algarve Ano 2001 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 População 400.937 440.088 445.824 451.304 446.140 444.390 442.358 441.468 441.929 441.469 439.617 438.864 438.406 437.970 467.343 A população do Algarve aumentou em 6,7 desde do ano de 2020, cerca de 30 mil habitantes mais comparado com o ano de 2020, aonde se registou através das estimativas uma população de 437.970 habitantes. Comparado com os censos de 2011, aonde se registou 446.140 habitantes, a população da região diminuiu em cerca de 4,7 . Por causa da crise financeira a região registou entre 2009 e 2020 um saldo negativo, passando de 445.824 habitantes em 2009 para 437.970 habitantes em 2020, reduzindo em 2,8 da população em onze anos. A partir de 2020 o número de habitantes conseguiu aumentar na região, situando-se nos 467343 habitantes em 2021. |
O Algarve é constituído por 16 municípios, sendo Loulé o município mais populoso da região, com mais de 72 mil habitantes, seguido pelo muncípio de Faro com mais de 67 mil habitantes, o muncípio de Portimão com pouco menos de 60 mil habitantes, o município de Olhão e o município de Albufeira com ambas mais de 44 mil habitantes. Os dez municípios mais populosos do Algarve encontram-se todos no litoral. Os dez municípios contabilizam perto de de 430 mil habitantes. Quanto à densidade populacional, o município de Olhão tem a densidade populacional mais alta de toda a região, com 341 habitantes por km2, seguido pelo muncípio de Faro com 334 habitantes por km2, Portimão com 328 habitantes por km2, Albufeira com 313 habitantes por km2 e Vila Real de Santo António com 308 habitantes por km2. Lista dos municípios mais populosos do Algarve Posição Município População 2021 Densidade populacional por km2 rea km2 1 Loulé 72.348 94 763,67 2 Faro 67.650 334 202,57 3 Portimão 59.867 328 182,06 4 Olhão 44.643 341 130,86 5 Albufeira 44.168 313 140,66 6 Silves 37.776 55 680,06 7 Lagos 33.500 157 212,99 8 Tavira 27.230 45 606,97 9 Lagoa 23.734 268 88,25 10 Vila Real de Santo António 18.825 308 61,25 |
O Algarve tem 11 cidades oficiais. A maior cidade da região é a cidade de Portimão, com pouco menos de 50 mil habitantes e uma densidade populacional de 651 habitantes por km2, seguida pelas cidades de Faro, com mais de 46 mil habitantes e uma densidade populacional de 619 habitantes por km2, a cidade de Loulé, com mais de 24 mil habitantes e uma densidade populacional de 227 habitantes por km2, a cidade da Quarteira, com mais de 24 mil habitantes e uma densidade populacional de 640 habitantes por km2 e a cidade de Lagos, com mais de 23 mil habitantes e uma densidade populacional de 811 habitantes por km2. As onze cidades do Algarve Posição Cidade Município População 2021 Densidade populacional por km2 rea km2 1 Portimão 49.263 651 75,69 2 Faro 46.310 619 74,75 3 Loulé 24.739 227 108,90 4 Quarteira Loulé 24.421 640 38,16 5 Lagos 23.653 811 29,15 6 Tavira 15.434 104 147,99 7 Olhão 14.207 1506 9,43 8 Vila Real de Santo António 11.754 192 61,25 9 Almancil Loulé 11.293 181 62,30 10 Silves 10.663 60 177,45 11 Lagoa 10.145 259 39,13 |
O Algarve, através dos 16 municípios, é constituida por 67 freguesias. A seguinte lista demostra todas as freguesias, listadas e ordenadas Lista de Freguesias do Algarve |
A serra de Monchique localiza-se na zona oeste do Algarve, onde se situa o ponto mais alto da região a Foia que está a 902 m de altitude. Este é também um dos pontos mais proeminentes de Portugal. O cume-pai chama-se Picota e está a 774 m acima do nível do mar. |
A serra do Caldeirão faz a fronteira entre o litoral e barrocal algarvios e as planícies do Baixo Alentejo. Faz parte do maciço antigo, sendo constituída por xisto-grauvaque, rocha que origina solos finos e pouco fertéis. O seu ponto mais alto localiza-se no Baixo Alentejo, próximo da fronteira com o Algarve, onde atinge os 580 m de altitude nos concelhos de Tavira e de Loulé possui diversos pontos em que ultrapassa os 500 m. |
O rio Guadiana é a fronteira natural entre o Algarve e a Andaluzia e, portanto, entre Portugal e Espanha. O rio nasce a uma altitude de cerca de , nas lagoas de Ruidera, na província espanhola de Ciudad Real, tendo uma extensão total de 829 km. A bacia hidrográfica tem uma área de , situada, em grande parte, em Espanha cerca de . Este rio é navegável até à vila alentejana de Mértola, constituindo um atrativo turístico relevante. |
Nasce na Serra do Caldeirão e passa por Silves, Portimão e Lagoa indo desaguar no oceano Atlântico, em Portimão, imediatamente a leste da Praia da Rocha. No tempo dos descobrimentos portugueses era navegável até Silves, onde existia um importante porto. Hoje, devido ao enorme assoreamento, apenas pequenos barcos aí podem chegar. |
um sapal que se estende pelos concelhos de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António, abrangendo uma área de cerca de ao longo de 60 km desde o rio Ancão até à praia da Manta Rota. Trata-se de uma área protegida pelo estatuto de Parque Natural, atribuído pelo Decreto-lei 373 87 de 9 de dezembro de 1987. Anteriormente, a Ria Formosa tinha estatuto de Reserva Natural, instituído em 1978. |
A Região do Algarve representa cerca de das exportações nacionais e da economia nacional. Graças aos investimentos no turismo, e a região ter recebido várias qualificações como Melhor Destino Europeu, tornou-se uma região competitiva e é a região com mais turistas nacional. A Região do Algarve tem, a seguir da rea Metropolitana de Lisboa, da Região Norte, da Região Centro e do Alentejo, a quinta maior economia regional de Portugal. Mesmo que seja a quinta região mais rica do país, é hoje a segunda região aonde às pessoas tem o maior rendimento de todas as sete regiões nacionais. Em 2019, a diferença entre os rendimento por habitante do Algarve, comparado com a rea Metropolitana de Lisboa, existe uma diferença de cerca de 4.000 . |
A região foi atingida pela recessão global em 2009 e pela Crise da Zona Euro em 2011 e 2012. Enquanto o PIB da região ultrapassou pela primeira vez os 7,5 mil milhões de em 2010, baixou em 2012 para 7,1 mil milhões de , graças à crise. A região só conseguiu recuperar os 7,5 mil milhões de em 2014, e com um forte crescimento económico atingiu os 10 mil milhões de em 5 anos. Em termos de PIB per capita reduziu de 16.900 em 2009 para 16.100 em 2012, mas graças ao forte crescimento económico conseguiu atingir os 20.000 em 2017, aumentando assim o rendimento de cada habitante em 4.000 , com uma duração de 5 anos. |
Ao longo dos anos, o Produto Interno Bruto do Algarve cresceu com a entrada na União Europeia, com os investimentos feitos no turismo e nas infra-estruturas. |
Os dados dos anos de 2009 e 2019 mostram, que o PIB da região algarvia cresceu 38 , dos registados 7,4 mil milhões de em 2009 para 10,2 mil milhões de em 2019. Ao longo dos anos o PIB da região baixou, por exemplo em 2011 e 2012, aonde foi registado um decrescimento perto dos 5,4 . As razão para o decrescimento económico foi a crise financeira. Comparado aos dados do PIB nacional, a economia regional do Algarve ganhou ao longo dos anos cada vez mais importância. A partir de 2015, o peso da riqueza produzida no Algarve situou-se nos 4 no PIB nacional. PIB da Região do Algarve em mil milhões de Ano 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 PIB 7,4 7,5 7,3 7,1 7,2 7,5 7,8 8,5 9,2 9,7 10,2 8,7 Crescimento x 1,3 -2,7 -2,7 1,4 4,1 4 9 8,2 5,4 5,1 -14,7 do PIB nacional 3 3,1 3 3,3 3,2 3,2 3,9 4,1 4,1 4 4,2 3,7 version 2, width 400, height 200, data name table, values x 2009, y 74 , x 2010, y 75 , x 2011, y 73 , x 2012, y 71 , x 2013, y 72 , x 2014, y 75 , x 2015, y 78 , x 2016, y 85 , x 2017, y 92 , x 2018, y 97 , x 2019, y 102 , x 2020, y 87 , scales name x, type ordinal, range width, zero false, domain data table, field x , name y, type linear, range height, nice true, domain data table, field y , axes type x, scale x , type y, scale y , marks type rect, from data table , properties enter x scale x, field x , y scale y, field y , y2 scale y, value 0 , fill value steelblue , width scale x, band true, offset -1 |
A Região do Algarve é constituída por uma só sub-região, com o mesmo nome. Daí não existem dados para comparar as sub-regiões do Algarve, porque só existe uma. |
A Região do Algarve é constituída por uma só sub-região, com o mesmo nome. Daí não existem dados para comparar as sub-regiões do Algarve, porque só existe uma. |
Até ao início da década de 60 do , o Algarve era uma região caracterizada por empregos precários, mal remunerados e uma pobre qualidade de vida. O turismo, propiciado pela inauguração do Aeroporto Internacional de Faro em 1965, constituiu o grande impulso à obsolescência de diversas actividades praticadas até então e promoveu a gradual especialização da economia, acontecimentos esses que mudaram o paradigma de subdesenvolvimento que definia a região. O turismo tornou-se, então, na principal actividade económica algarvia, levando a região a afirmar-se como estância balnear de reconhecimento internacional, assentando nos lucros da sua oferta um crescimento económico notável. Graças ao clima apelativo e à melhoria das condições de vida das populações a que se assistiram nas últimas décadas, o Algarve é a única zona do país, a par das grandes áreas urbanas de Lisboa e do Porto, a registar um crescimento da população. O Algarve dispõe de praias e paisagens naturais que, aliadas ao clima temperado mediterrânico, tornam-na na mais turística região de Portugal. Hoje em dia, as ligações rodoviárias fazem com que qualquer ponto do Algarve esteja a pouco mais de uma hora de distância do aeroporto. Actualmente, o aeroporto de Faro é o terceiro mais movimentado de Portugal, tendo recebido mais de 8,6 milhões de passageiros no ano de 2018. A maioria dos turistas vêm de Portugal, Reino Unido, Espanha, Alemanha, Países Baixos e Irlanda, estando-se igualmente a verificar uma crescente presença de visitantes provenientes de França. No primeiro semestre de 2019 registou-se um crescimento de 62 , 30,6 e 14,6 dos mercados italiano, brasileiro e americano, respectivamente. Vilamoura, junto à praia da Falésia concelho de Loulé , Albufeira, considerada a capital do turismo algarvio, possuindo alguns dos mais conhecidos complexos turísticos da Europa, a Praia da Rocha, no concelho de Portimão, e a Praia da Marinha, no concelho de Lagoa, são os destinos mais procurados pelos turistas. Lagos é também uma das cidades com maior presença turística no Algarve. Algumas das suas praias são consideradas das melhores de Portugal e até do mundo, dispondo também de uma grande diversidade de bares, restaurantes e hotéis amplamente reconhecidos. Nos últimos anos, a região de Tavira tem-se assumido cada vez mais como um importante pólo turístico, graças ao seu valioso património cultural e paisagístico. Já na extremidade do sotavento algarvio, localiza-se ainda Monte Gordo, um dos mais antigos pontos de turismo balnear da costa algarvia a antiga aldeia de pescadores encontra-se já em pleno golfo de Cádiz, e como tal é banhada pelas águas mais quentes do país não raras vezes durante a estação estival a temperatura da água do mar atinge os 26 C. Tem-se vindo a observar um considerável crescimento no sector do Alojamento Local nos últimos anos, estimulado por uma crescente procura por parte de pessoas com menos poder aquisitivo e que, por conseguinte, não se podem hospedar em unidades hoteleiras. O Algarve possui aproximadamente 32 mil alojamentos locais legais, desde apartamentos e moradias para aluguer a hostels e casas de hóspedes, os quais empregam mais de 20 mil pessoas e geram em torno de 980 milhões de Euros por ano. Cerca de metade destes estabelecimentos localizam-se nos concelhos de Albufeira, Loulé e Portimão. Os turistas que mais procuram esta modalidade de alojamento são britânicos, portugueses e franceses, seguidos por alemães, espanhóis e brasileiros. Estudos demonstram que a flexibilidade e condições destas acomodações, desde a hospitalidade dos anfitriões, mais dispostos a interagir com os hóspedes, à localização muitas vezes central ou perto da praia, à permissão de animais de estimação, à possibilidade de organizar eventos, assim como a relação qualidade-preço, tornam-nas mais apelativas a um nicho de mercado que tem como foco evitar os preços elevados e condições mais rígidas das grandes unidades hoteleiras. Lagoa. Castelo do Arade, em Ferragudo. O turismo de cultura tem também uma forte presença no Algarve. Embora a procura turística seja principalmente baseada nas praias da região, esta tem sido incrementada devido à realização de importantes eventos desportivos, como o campeonato europeu de futebol Euro 2004 que teve três dos seus jogos em Faro, os campeonatos mundiais de voleibol que têm tido lugar em Portimão, campeonatos mundiais de golfe e ainda a passagem do maior Rally do mundo, Lisboa Dakar em 2006 e 2007. Eventos musicais têm vindo a ganhar peso, nomeadamente o Algarve Summer Festival e o Portimão Air Show um festival aéreo que teve a sua primeira edição em 2008 e que por iniciativa da cidade de Portimão veio também colorir os céus do Algarve e encher a cidade numa época de pouca procura turística. O turismo de natureza, nomeadamente o especializado em caminhadas destacando-se a Rota Vicentina e a Rota da gua, em Monchique e observação de aves sendo a Ria Formosa altamente procurada para esse fim , registou um crescimento substancial nos últimos anos, fomentado principalmente por turistas do centro e norte da Europa. Investimentos no sector do turismo de saúde foram também verificados, sendo actualmente um segmento em considerável expansão. Durante a época sazonal, ocorre uma grande expansão na população residente algarvia devido às estadias dos turistas, tendo-se verificado situações em que o número de habitantes triplica. Não obstante o desenvolvimento propiciado pelo advento do turismo, que melhorou, em certo grau, a qualidade de vida da população algarvia, o mesmo suscitou igualmente fortes críticas por parte de diversas personalidades que desaprovam da descaracterização cultural, do encarecimento do custo de vida, desproporcional em relação com o poder aquisitivo dos habitantes, da reduzida diversificação da economia, da desertificação do interior e massificação do literal, assim como do impacto ambiental que o turismo em massa e a construção civil trouxeram à região. O biólogo e arquitecto algarvio Fernando Silva Grade, no seu livro O Algarve tal como o destruímos, reprova os extensos estragos ecossistémicos, a negligência para com e a destruição da arquitectura tradicional e a obsolescência do legado cultural, possibilitados pela massiva procura turística. Em tom de dissentimento, Silva Grade comentou, sobre a proliferação do sector do turismo e construção civil, O Algarve, paradigma desta situação, continua a enterrar diligentemente todas as memórias e indícios da sua cultura ancestral. E, depois de ter arrasado praticamente todas as suas cidades, vilas e aldeias, empenha-se agora em desfigurar os últimos resquícios que restam à febre carnívora do betão. Em 2008, Miguel Sousa Tavares salientou que Em muitos e muitos dos casos a razão pela qual o litoral alentejano e o barlavento algarvio foram saqueados, sem valor nem vergonha, tem apenas um nome corrupção. A ganância dos especuladores e promotores, a dependência das câmaras do imobiliário e a corrupção desenfreada mataram a paisagem . A insolvência da Thomas Cook, a segunda maior operadora turística europeia, em 2019, havia já suscitado considerações desfavoráveis à escassez de alternativas à indústria do turismo, que, ante uma crise que afectasse o sector, deixaria a região do Algarve vulnerável ao desemprego. O carácter sazonal da procura turística e a baixa remuneração dos empregos dependentes desta indústria, assim como a especulação imobiliária, que dificultou a aquisição de habitação e o arrendamento a longo prazo, são outros aspectos alvo de pereceres negativos por parte de alguns analistas. Outras críticas aludem à destruição de casas e moradias de carácter singular na região para abrir espaço a estabelecimentos turísticos. Fernando Grade denunciou a incapacidade de muitos autarcas e municípios para tomarem medidas no sentido de colmatar os problemas oriundos da dependência do sector do turismo. |
Em 2020, na decorrência da Pandemia de COVID-19 e pela dependência que a região tem do turismo, o Algarve atravessou por uma onda de desemprego. Com efeito, verificou-se em Abril de 2020 um aumento de 124 no número de inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional, em comparação com o mês homólogo de 2019, fazendo com que seja a região de Portugal economicamente mais atingida pela doença. Em Maio de 2020, o número de desempregados inscritos no IEFP registou um aumento de 202,4 , face a Maio de 2019. Já debilitada pela interrupção económica e por um substancial estancamento do fluxo turístico, nomeadamente internacional, como resultado da Pandemia de COVID-19, a indústria do turismo no Algarve foi adicional e consideravelmente afectada pela quarentena obrigatória de 14 dias imposta aos turistas britânicos que representam cerca de 30 dos turistas que visitam o Algarve anualmente ao regressarem ao Reino Unido provindos de Portugal Continental. Lagos, em decorrência do confinamento. Em Dezembro de 2020 haviam aproximadamente 31,000 desempregados no Algarve, um aumento de mais de 60 em comparação com 2019, sendo a segunda região do país mais afectada pelo desemprego. Em Janeiro de 2021, a taxa de ocupação global média quarto não superou os 7,6 , um decréscimo de 78,9 face a Janeiro de 2020. Já o volume de vendas apresentou uma diminuição de 83,5 com relação ao mês homólogo do ano anterior. Vários hoteleiros apontam para uma recuperação turística lenta, alegando que os níveis pré-pandémicos não serão retomados num prazo inferior a cinco anos. Os empresários da região criticaram a resposta do governo aos efeitos da crise pandémica, aludindo nomeadamente aos apoios que consideram genéricos, sem atenderem às particularidades da economia algarvia, assim como à falta de perspectiva de abertura das fronteiras. Salientaram ainda que 80 dos negócios estão encerrados, sendo que muitos deles, por conta de burocracia, encontram-se sem acesso a apoios financeiros. Em Março de 2021, segundo Madalena Feu, delegada regional do Instituto do Emprego e Formação Profissional, encontravam-se mais de 33,000 pessoas desempregadas no Algarve. A crise no sector do turismo provocou ainda um aumento considerável de famílias carenciadas. O Banco Alimentar no Algarve registou um crescimento de 74 nos pedidos de auxílio. Entre Abril e Dezembro de 2020, a mesma instituição distribuiu alimentos, num montante que ascendeu aos três milhões e meio de euros, a mais de 10 mil novas famílias que passaram a necessitar de assistência alimentar. Com o agravamento da crise, causada pela dependência que o Algarve tem do turismo, prevê-se que o número de novos carenciados aumente. Em Março de 2021, a região algarvia registava a menor incidência de casos de Covid-19 do país. Não obstante, o Algarve continua a ser a região financeira e socialmente mais afectada pela pandemia, possuindo o índice de desemprego mais elevado de Portugal. Ante as adversidades oriundas da pandemia, vários partidos políticos e entidades aludiram à necessidade da região apostar em outros sectores, criando assim alternativas ao turismo de massas, nomeadamente com investimentos nas áreas da agricultura, pesca, novas tecnologias e energias renováveis. Em junho de 2021, com a colocação de quarentenas obrigatórias a viajantes ingleses e alemães aquando do regresso de Portugal, como forma de conter a transmissão da variante Delta da Covid-19, os sectores ligados ao turismo no Algarve registaram uma queda abrupta e considerável de turistas oriundos dos seus dois maiores mercados. Com a inclusão de Portugal à linha vermelha na Alemanha, verificou-se um aumento do número de cancelamentos de estadias na região, e voos provenientes da Alemanha estão a chegar a Faro com metade dos passageiros. Não obstante a preocupação dos empresários com a ausência de turistas, o custo para se fazer turismo no Algarve continua alto. |
Amendoeira em flor Os produtos agrícolas tradicionais, dignos de nota, são as produções de frutos secos figos, amêndoas e alfarrobas , aguardente de medronho e ainda a produção de cortiça, nomeadamente nas regiões do nordeste algarvio. Regista-se ainda a produção de cortiça e de citrinos, cuja produção é bastante relevante, os maiores pomares de laranja situam-se no concelho de Silves, especialmente na freguesia de Algoz, a laranja algarvia é muito doce e goza de grande fama não só em território nacional como internacionalmente. Na imagem pode vêr-se uma das imagens pela qual o Algarve é mais conhecido. As amêndoas são bastante utilizadas na gastronomia da região, destacando-se os doces de amêndoa, exportados para todo o país e para o estrangeiro, que são outro marco da cultura algarvia. |
Durante a maior parte da sua história, a região do Algarve sofreu de graves deficiências nos acessos terrestres ao resto do país, devido a problemas de segurança e à presença de cadeias montanhosas que a separavam do Alentejo. A situação só começou a melhorar nos finais do Século XIX, com o desenvolvimento das vias rodoviárias e a construção de uma linha férrea. Devido aos problemas de acesso por terra, e à presença de uma extensa faixa costeira, os transportes marítimos e fluvial tiveram uma grande importância na região, sendo os principais eixos fluviais o Arade e o Guadiana. O Rio Arade servia uma extensa região no centro interior do Algarve, com destaque para a importante cidade de Silves, enquanto que o Guadiana unia o Alentejo e o interior do Sotavento à faixa costeira. O Algarve possuía uma rede de estradas próprias ao longo do território, mas que se encontrava ainda num estado muito incipiente, servindo principalmente para ligar a região ao Alentejo. Um dos principais eixos unia Faro a Vila Real de Santo António, onde atracavam os barcos que percorriam o Guadiana até Mértola. Pescador na Praia da Salema Por conseguinte, a costa sul de Portugal transformou-se num importante ponto de contacto, de partida e de chegada, de actividade piscatória de vital importância económica, de comércio e de exploração marítima. Como resultado desta dependência do mar, o consumo de peixe e bivalves formou, mais do que em outras regiões portuguesas, a base alimentícia da população algarvia. A segunda maior indústria na região era a agricultura, que era praticada não só pelos habitantes do interior, como também pelas comunidades piscatórias do litoral, em determinadas épocas do ano. A indústria da pesca, nomeadamente devido à criação de várias fábricas de conservas, desempenhou um importante papel na economia do Algarve durante uma parte considerável do século XX. A nível nacional, a indústria de conservas de peixe nasceu em Vila Real de Santo António, em 1865, com a inauguração de uma fábrica de conservas de atum em azeite, a Ramirez. Em 1917 existiam na região algarvia 80 conserveiras que empregavam 7872 pessoas. Com a chegada do turismo nos anos 60 do século passado, principalmente com o advento da sua forma massificada nos anos 80 e 90, boa parte das fábricas conserveiras encerraram, passando então a haver uma aposta crescente na exploração do pescado junto dos turistas que visitam a região. As cidades actualmente mais dedicadas à pesca são Olhão, Tavira, Portimão e Vila Real de Santo António, destacando-se a pesca da sardinha, do carapau, do atum, do espadarte e dos famosos chocos que deram origem à famosa receita choquinhos à algarvia. |
A gastronomia algarvia remonta aos tempos históricos da presença romana e árabe, constituindo a par do clima da região um dos principais pontos de interesse turístico. Os ingredientes utilizados refletem os sabores frescos do mar e os aromas agradáveis e fortes do campo. Desde o famoso arroz de lingueirão farense, da bela sardinha assada portimonense até aos doces Dom Rodrigos de Lagos, encontram-se maravilhas para todos os gostos. A vila de Monchique destaca-se neste capítulo pois é conhecida pela suinicultura, prova disso são os conhecidos enchidos feitos com carne de porco molho, morcela de farinha ou farinheira, morcela e chouriça e presuntos, expostos anualmente na Feira dos Enchidos e na Feira do Presunto, respetivamente. também muito conhecida a aguardente de medronho produzida nesta região, com marca própria, que atrai gente de toda a parte para a saborear. São também procurados os licores feitos com produtos da região. Seguidamente apresenta-se uma lista de algumas das melhores iguarias Pratos típicos Carapaus alimados Cataplana Perna de carneiro no tacho Carne de porco com amêijoas Papas de milho, mais conhecida como Xarém Ervilhas com ovos à Algarvia Perdiz estufada Coelho frito Raia Alhada Assadura à Monchique Gaspacho Cozido de grão Lulas recheadas à Algarvia Choquinhos à algarvia Polvo no forno com entrecosto Bifes de atum de tomatada Favas à moda do Algarve Canja com conquilhas Gaspacho de alho Doces Dom Rodrigo Colchão de Noiva Queijos de Figo e amêndoa Gargantas de Freira Bolo Tacho Empanadilhas Filhós Doce fino maçapão, ovos e açúcar, amêndoa Estrelas de figo e amêndoa Folares Torta de Claras Tutano |
Nesta região são produzidos vários produtos com Denominação de Origem Protegida podendo destacar-se Mel da Serra de Monchique DOP Sal de Tavira DOP ou Flor de Sal de Tavira DOP E produtos com Indicação Geográfica Protegida como Batata doce de Aljezur IGP Citrinos do Algarve IGP |
Pedreira em Monchique A mina de sal-gema, localizada em Loulé surgiu aquando da mutação geológica que resultou na separação entre a Europa e frica, que criou o mar Mediterrânico, há 250 milhões de anos, ainda antes da era Jurássica. A cobertura de uma enorme massa de água salgada pela terra num período relativamente curto resultou no enorme torrão de pelo menos um quilómetro de profundidade que hoje se estende a Leste de Loulé e não se sabe onde acaba. Há quem diga que ramos dessa linha de sal poderão atingir as proximidades de Barcelona, onde há uma jazida semelhante. Com início 90 metros abaixo da superfície após uma camada de calcário 1 aos 45 metros e outra de gesso 45 aos 90 metros , a mina já foi explorada até aos 313 metros de profundidade, mas as enormes galerias feitas pelo homem situam-se em dois níveis, a 230 e 260 metros de profundidade. A primeira galeria situa-se 64 metros abaixo do nível do mar. Antes realizada a poder de dinamite, picaretas e martelos pneumáticos, atualmente, a extração de sal é feita com uma máquina de perfuração a que os trabalhadores chamam roçadora. Após esse trabalho, os camiões que circulam no interior das galerias algumas maiores do que um túnel rodoviário comum levam o minério a uma máquina que o desfaz e leva ao poço de transporte de material, até à superfície. Uma parte significativa da produção é exportada, onde é utilizado sobretudo para o fabrico de descongelante para as estradas europeias. A mina foi descoberta há meio século, graças a um furo realizado numa propriedade em Campina de Cima. Atualmente e depois de décadas de aumento na sua produção, a mina louletana está a diminuir a sua produção, contudo, a empresa que procede à sua exploração pretende inserir a mina no roteiro turístico da região algarvia. O sal produzido, mais salgado que o utilizado nas cozinhas, não serve para alimentação humana. Para as novas tarefas terciárias, terão que ser instalados no subsolo, entre 230 e 260 metros de profundidade, equipamentos como uma secção multimédia em que se explique aos visitantes o que é e para que serve a mina. Poderão ainda vir a ser construídas outras infraestruturas como um restaurante, zonas de vendas baseadas nas pedras de sal da pedra de sal gema podem ser feitos candeeiros, esculturas e pisa-papéis, por exemplo , além de terem que ser abertos novos poços para instalar elevadores, que substituam as gaiolas por onde agora descem e sobem os trabalhadores. |
A Universidade do Algarve é uma instituição de ensino superior público que conta com um corpo docente de 700 professores para mais de 10nbsp mil alunos. A Universidade possui os seguintes campus Campus de Gambelas Faro Campus da Penha Faro Campus da Saúde Faro Campus de Portimão Portimão Conta com as melhores infraestruturas a nível nacional e internacional, apostando fortemente na área da investigação científica, nomeadamente nas áreas da biologia fauna e flora , desenvolvendo diversa atividade prática no Parque Natural da Ria Formosa. A Universidade do Algarve preparou-se para inaugurar o curso de Medicina no ano letivo 2009 2010. |
A Volta ao Algarve traz todos os anos os melhores ciclistas do mundo, incluindo Alberto Contador em 2009, 2010, 2011 e Lance Armstrong em 2004. O Clube Ciclismo de Tavira ganhou a Volta a Portugal nos anos 2008, 2009 e 2010 com o Espanhol David Blanco, e em 2011 por Ricardo Mestre, Algarvio, natural de Castro Marim. O Algarvio José Martins, natural de Albufeira ganhou a Volta a Portugal em 1946 e 1947. O Louletano Desportos Clube também ganhou a Volta a Portugal com o britânico Cayn Theakson em 1988. Nos anos 1947 e 1948 o algarvio José Martins ganhou a Volta a Portugal. No BTT a região também se destaca por ter a maior escola de ciclismo do país no Clube BTT Terra de Loulé. |
Os clubes de futebol algarvios com mais historial são o Sporting Clube Farense, o Sporting Clube Olhanense, o Portimonense Sporting Clube e o Lusitano Futebol Clube. Os marcos históricos a nível nacional são a presença na Final da Taça do Sporting Clube Olhanense e do Sporting Clube Farense, e a nível internacional, a presença do Portimonense Sporting Clube e do Sporting Clube Farense na Taça UEFA. |
No verão, é costume realizar-se na Praia da Rocha, em Portimão, o Mundialito de Futebol de Praia e a etapa portuguesa da Liga Europeia de Futebol de Praia. |
Apesar de a região não estar representada na primeira divisão do voleibol nacional, têm-se realizado nos últimos anos diversos campeonatos internacionais de seleções no Portimão Arena. |
Em virtude das excelentes praias da região, o voleibol de praia é também um desporto em voga. Destaque para os torneios nacionais e internacionais de Armação de Pêra, de Ferragudo e da Praia da Rocha. Registo ainda para a realização de uma etapa do campeonato nacional de voleibol de praia em Lagos no ano 2008. |
O Algarve possui uma crescente oferta em termos de campos de golfe, pelo que se tem tornado num dos principais destinos a nível mundial no que diz respeito à prática desta modalidade desportiva . |
A capital algarvia é conhecida por ser a capital das motos em Portugal. Em Faro tem lugar anualmente a maior concentração motard da Europa, que conta com a organização do Moto Clube de Faro. A associação foi criada em 1979, tendo sido legalizada a 5 de Fevereiro de 1982. Atualmente com mais de 400 membros, é reconhecida pela Federação Europeia de Motociclismo FEMA , organizando diversos eventos anualmente dos quais se destaca a concentração motard que começou com 200 participantes em 1982, e que atualmente já conta com mais de . Sendo o maior evento do género em Portugal, conta com participantes vindos um pouco de toda a Europa, nomeadamente de Espanha, França, Reino Unido e Itália, sendo um dos grandes atrativos turísticos da cidade. |
O Rally Lisboa Dakar passou em dois anos consecutivos 2006 e 2007 na região algarvia. O Rally de Portugal realizou-se em 2007 no Estádio do Algarve. Espera-se que o novo Autódromo Internacional do Algarve venha a atrair novas provas que venham a pôr o Algarve na rota dos grandes campeonatos da modalidade. Até à data já recebeu alguns treinos de pré-época da , e a última ronda do Campeonato Mundial de Superbike na sua inauguração. |
Estádio do Algarve Autódromo Internacional do Algarve Em 2004, foi inaugurado no Parque das Cidades, entre Faro e Loulé o Estádio do Algarve. Construído por ocasião do Euro 2004, o estádio é utilizado pelo Sporting Clube Farense e pelo Louletano Desportos Clube. Tem sido ainda utilizado para a realização de finais de futebol, como a Supertaça Cândido de Oliveira, a final da Taça da Liga, e ainda para outros eventos como o Algarve Summer Festival e o Rally de Portugal. Foi com um grande evento desportivo Taça do Mundo de Ginástica Rítmica que o Portimão Arena abriu as portas em Setembro de 2006, um Pavilhão Multiusos com capacidade para pessoas, no caso de grandes espetáculos musicais e em ambiente desportivo, e dotado de valências como um auditório com 174 lugares, salas de reuniões e de apoio, salas de formação, sala de imprensa, gabinete médico, entre outras, um equipamento que reúne todas as condições para a realização dos mais variados e importantes eventos desportivos, musicais, culturais ou de negócios e que se tem vindo a afirmar como num espaço único a sul do país. Acresce ainda a sua nomeação para melhor espaço a nível nacional para a realização de congressos. Inaugurado em 2008, o Autódromo Internacional do Algarve, localizado em Portimão, com um custo total de 250nbsp milhões de euros, incluindo o circuito propriamente dito, um kartódromo, um parque tecnológico, um hotel de cinco estrelas, um complexo desportivo e apartamentos. |
O concurso para a construção do novo Hospital Central do Algarve que virá ajudar o lotado Hospital Distrital de Faro e o Hospital do Barlavento Algarvio em Portimão a dar resposta ao aumento da afluência registado nos últimos anos, particularmente durante o Verão, tem sido sucessivamente adiado. A infraestrutura, que se irá localizar no Parque das Cidades, junto ao Estádio do Algarve e entre as cidades de Loulé e Faro, não é apontada como prioritária por parte do governo atual. |
AAVV. 1963 . Algarve in Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura. Lisboa Editorial Verbo. GON ALVES, Ilena Luís Candeias. Escritores Portugueses do Algarve. Edições Colibri, Lisboa, 2006. MARREIROS, Glória Maria. Quem Foi Quem 200 Algarvios do 2 ed., 2001 . Edições Colibri, Lisboa, 2000. MU OZ, Mauricio Pastor. 2003 . Viriato, a luta pela liberdade. Lisboa squilo, edições e multimédia. LOUTH, Patrick. A Civilização dos Germanos e dos Vikings. Amigos do Livro, Editores, Lda, 1978 SANTOS, Luís. Os Acessos a Faro e aos Concelhos Limítrofes na Segunda Metade do Séc. XIX. Câmara Municipal, 1995 SOARES, Nelson. Ramirez - Memórias de cinco gerações. Ramirez Companhia Filhos , SA, 2011 AZIZ, Philippe. A Civilização Hispano-Mourisca. Amigos do Livro, Editores, Lda, 1977 SARAIVA, José Hermano 1986 . O tempo e a alma. Segundo Volume. Editora Resopal. |
Categoria NUTS 2 de Portugal Categoria NUTS 3 de Portugal Categoria Antigas províncias portuguesas Categoria Comunidades intermunicipais de PortugalArtesanato iraniano Artesanato é o próprio trabalho manual, utilizando-se de matéria-prima natural, ou produção de um artesão de artesão ato . Mas com a mecanização da indústria o artesão é identificado como aquele que produz objetos pertencentes a chamada cultura popular. O artesanato é tradicionalmente a produção na qual o produtor possui os meios de produção e trabalha com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento ou seja, não havendo divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. O artesanato pode ser erudito, popular e folclórico, podendo ser manifestado de várias formas como, nas cerâmicas utilitária, funilaria popular, trabalhos em couro e chifre, trançados e tecidos de fibras vegetais e animais sedenho , fabrico de farinha de mandioca, monjolo de pé de água, engenhocas, instrumentos de música, tintura popular. E também encontram-se nas pinturas e desenhos primitivos , esculturas, trabalhos em madeiras, pedra guaraná, cera, miolo de pão, massa de açúcar, bijuteria, renda, filé, crochê, papel recortado para enfeite etc. |
Ficheiro CRAT 2 Porto .JPG thumb Loja de artesanato urbano, no Porto, em Portugal. A história do artesanato tem início no mundo com a própria história do homem, pois a necessidade de se produzir bens de utilidades e uso rotineiro, e até mesmo adornos, expressou a capacidade criativa e produtiva como forma de trabalho. A partir do século XIX, o artesanato ficou concentrado então em espaços conhecidos como oficinas, onde um pequeno grupo de aprendizes viviam com o mestre artesão, detentor de todo o conhecimento técnico. Este oferecia, em troca de mão de obra barata e fiel, conhecimento, vestimentas e comida. Criaram-se as Corporações de Ofício, organizações que os mestres de cada cidade ou região formavam a fim de defender seus interesses. |
Com a Revolução Industrial, que iniciou na Inglaterra, o artesanato foi fortemente desvalorizado, deixou de ser tão importante, já que neste período capitalista o trabalho foi dividido colocando determinadas pessoas para realizarem funções específicas, essas deixaram de participar de todo o processo de fabricação. Além disso, os artesãos eram submetidos à péssimas condições de trabalho e baixa remuneração. Este processo de divisão de trabalho recebeu o nome de linha de montagem. Os teóricos do século XIX, como Karl Marx e John Ruskin, e artistas ver Romantismo criticavam essa desvalorização. Os intelectuais da época consideravam que o artesão tinha uma maior liberdade, por possuir os meios de produção e pelo alto grau de satisfação e identificação com o produto. Na tentativa de lidar com as contradições da Revolução Industrial, William Morris funda o grupo de Artes e Ofícios na segunda metade do século XIX, tentando valorizar o trabalho artesanal e se opondo à mecanização. Podemos pensar nos índios como os nossos mais antigos artesãos, já que, quando os portugueses descobriram o Brasil, encontraram aqui a arte da pintura utilizando pigmentos naturais, a cestaria e a cerâmica - sem falar na arte plumária, isto é, cocares, tangas e outras peças de vestuário ou ornamentos feitos com plumas de aves. O artesanato brasileiro é um dos mais ricos do mundo e garante o sustento de muitas famílias e comunidades. O artesanato faz parte do folclore e revela usos, costumes, tradições e características de cada região. |
Ficheiro Artesanato em Caruaru, Pernambuco, Brasil.jpg thumb Caruaru, em Pernambuco, é o maior centro de arte figurativa da América segundo a UNESCO. O artesanato brasileiro é um dos mais ricos do mundo e garante o sustento de muitas famílias e comunidades. O artesanato faz parte do folclore e revela usos, costumes, tradições e características de cada região. Os índios são os mais antigos artesãos. Eles utilizavam a arte da pintura, usando pigmentos naturais, a cestaria e a cerâmica, sem esquecer a arte plumária como os cocares, tangas e outras peças de vestuário feitos com penas e plumas de aves. |
Cerâmica e bonecos de barro a arte popular e de artesanato mais desenvolvidas no Brasil e desenvolveu-se em regiões propícias à extração de sua matéria prima - o barro. Nas feiras e mercados do Nordeste, se encontram os bonecos de barro, reconstituindo figuras típicas da região, como os cangaceiros, retirantes, vendedores, músicos e rendeiras. Entalhe de madeira Carro de boi, artesanato em madeira com poucas peças de metal uma manifestação cultural muito utilizada pelos índios nas suas construções de armas, utensílios, embarcações, instrumentos musicais, máscaras e bonecos. Os artesanatos em madeira produzem objetos diversificados com motivos da natureza, do universo humano e a fantasia. Exemplos disso são as carrancas, ou cabeças-de-proa, os utensílios como cocho, pilão, gamelas e móveis simples e rústicos, os engenhos, moendas, tonéis, carroças e o maior produto artesanal em madeira - contando com poucas partes de metal - são os carros de bois. Cestas e trançados Cestas feitas com Vime A arte de trançar fibras, deixada pelos índios, inclui esteiras, redes, balaios, chapéus, peneiras e outros. Quanto à decoração, os objetos de trançados possuem uma imensa variedade, explorada através de formas geométricas, espessuras diferentes, corantes e outros materiais. Esse tipo de artesanato pode-se encontrar espalhados em diversas regiões do Norte e Nordeste do Brasil como, na Bahia, Mato Grosso, Maranhão, Pará e o Amazonas. Artesanato indígena Exemplares de artesanato indígena flautas Cada povo indígena tem seu próprio artesanato. Em geral, a tinta usada pelas tribos é uma tinta natural, proveniente de árvores ou frutos. Os adornos e a arte plumária são outro importante trabalho indígena. A grande maioria das tribos desenvolvem a cerâmica e a cestaria. E como passatempo ou em rituais sagrados, os índios desenvolveram flautas e chocalhos. |
O artesanato sustentável é uma modalidade que une o artesanato com a sustentabilidade ambiental. Trata-se da utilização da reciclagem na produção de objetos artesanais. Atualmente muitos vêm falando sobre sustentabilidade e preservação do meio ambiente. Estudiosos e pesquisadores buscam maneiras de preservar a natureza e para isso tentam conscientizar a sociedade sobre o grande consumismo que está ocorrendo, o lixo que vem sendo produzido e o impacto que isso causa no ambiente em que vivemos, demonstrando as consequências que sofreremos se continuarmos tendo a atitude de hoje no futuro, pois são poucos os que de fato se preocupam com isso. Artesanato de Ouro Preto - Minas Gerais Atualmente, encontram-se vários artesãos que usam como matéria-prima objetos que para muitos não passam de lixo. Obras com reconhecimento mundial são feitas a partir de materiais recicláveis. Os objetos mais produzidos são os artigos de decoração, como exemplos de artistas que transformam lixo em arte são Sayaka Kajita, artista japonesa que cria obras de escultura com plástico Ann Smith, americana que utiliza peças quebradas de eletrodomésticos para criar robôs em forma de animais e também o artista brasileiro Jaime Prades, transformando pedaços de madeira jogados na rua em esculturas de árvores. Para a produção de artesanato sustentável os artesãos usam materiais que são de fácil acesso e podem ser encontrados na rua, como garrafas de vidro, papelão, lâmpadas, latas de refrigerante, entre outros objetos que constantemente estão sendo jogados no meio ambiente e que acabam poluindo a natureza. Mas é preciso ter em mente que nenhum objeto se perde, qualquer lixo encontrado na rua pode se tornar uma obra prima de grande valor, apenas é preciso unir a conscientização e a criatividade para diminuir o impacto ambiental e favorecer a cultura. A cultura de uma cidade é importante porque permite que valores não sejam perdidos, cada lugar tem suas tradições, origens, movimentos religiosos entre outras práticas, e unir o artesanato à cultura possibilita a representação das práticas culturais e renova a história dos povos. |
Ficheiro RegadorPrimitivo.jpg Regador produzido artesanalmente Ficheiro Artesão REFON.jpg Artesão entalhando em baixo relevo Ficheiro Artesanato Bordado.jpg Exemplo de artesanato bordado em execução. Ficheiro Artesanato pedra sabao.jpg Artesanato utilitário em pedra sabão. Ficheiro Luminaria artesanal.JPG Luminária produzida com materiais recicláveis. Ficheiro Handicraftdelhi.jpg Loja de artesanato em Déli ndia . Ficheiro Art of Babaçu.JPG Artesanato com coco babaçu, no nordeste do Brasil |
Em Nome do Autor. Enciclopédia Online de Arte Popular Brasileira. Proposta Editorial Federação Portuguesa de Artes e Ofícios Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular 4 Salão Internacional de Artesanato Categoria Artes visuaisAteísmo, num sentido amplo, é a ausência de crença na existência de divindades. O ateísmo é oposto ao teísmo, que em sua forma mais geral é a crença de que existe ao menos uma divindade. O termo ateísmo, proveniente do , que significa sem Deus, foi aplicado com uma conotação negativa àqueles que se pensava rejeitarem os deuses adorados pela maioria da sociedade. Com a difusão do pensamento livre, do ceticismo científico e do consequente aumento da crítica à religião, a abrangência da aplicação do termo foi reduzida. Os primeiros indivíduos a identificarem-se como ateus surgiram no . Os ateus tendem a ser céticos em relação a afirmações sobrenaturais, citando a falta de evidências empíricas que provem sua existência. Os ateus têm oferecido vários argumentos para não acreditar em qualquer tipo de divindade. O complexo ideológico ateísta inclui o problema do mal, o argumento das revelações inconsistentes e o argumento da descrença. Outros argumentos do ateísmo são filosóficos, sociais e históricos. Embora alguns ateus adotem filosofias seculares, não há nenhuma ideologia ou conjunto de comportamentos que todos os ateus sigam. Na cultura ocidental, assume-se frequentemente que os ateus são irreligiosos, embora alguns ateus sejam espiritualistas. Ademais, o ateísmo também está presente em certos sistemas religiosos e crenças espirituais, como o jainismo, o budismo e o hinduísmo. O jainismo e algumas formas de budismo não defendem a crença em deuses, enquanto o hinduísmo mantém o ateísmo como um conceito válido, mas difícil de acompanhar espiritualmente. Como os conceitos sobre a definição do ateísmo variam, é difícil determinar quantos ateus existem no mundo atualmente com precisão. Segundo uma estimativa, cerca de 2,3 da população mundial descreve-se como ateia, enquanto 11,9 descreve-se como não-religiosa. De acordo com outra estimativa, as taxas de pessoas que se auto-declaram como ateias são mais altas em países ocidentais, embora também varie bastante em grau nesse grupo Estados Unidos 11 , Itália 7 , Espanha 11 , Reino Unido 17 , Alemanha 20 e França 32 . Segundo pesquisa de 2015 do Gallup, os países com as maiores percentagens de ateus são China 61 , Japão 31 e República Checa 30 . |
A palavra do , tal como aparece na Epístola aos Efésios 2 12 no início do No grego antigo, o adjetivo é formado pelo prefixo a, significando ausência e o radical teu, derivado do grego theós, significando deus. O significado literal do termo é, então, sem deus. A palavra passou a indicar de forma mais direta pessoas que não acreditavam em deuses no , adquirindo definições como cortar relações com os deuses ou negar os deuses. O termo passou então a ser aplicado contra aqueles que impiamente negavam ou desrespeitavam os deuses locais, ainda que crendo em outros deuses. Modernas traduções de textos clássicos, por vezes tornam atheos em ateu. Como substantivo abstrato, também existia atheotes , ateísmo. Cícero traduziu a palavra do grego para o latim como atheos. O termo era frequentemente usado pelas duas partes, no sentido pejorativo, no debate entre os primeiros cristãos e os helênicos. O termo ateísmo foi utilizado pela primeira vez para descrever a opção livre pessoal na Europa do final do , especificamente denotando descrença no deus monoteísta abraâmico. No , a globalização contribuiu para a expansão do termo para referir-se à descrença em todos os deuses, embora ainda seja comum na sociedade ocidental descrever o ateísmo como simples descrença em Deus. Mais recentemente, tem havido um movimento em certos círculos filosóficos para redefinir ateísmo como a ausência de crença em divindades, e não como uma crença em si mesmo esta definição tornou-se popular em comunidades ateístas, embora sua utilização tenha sido limitada. |
Um Diagrama de Venn mostrando a relação entre as definições de ateísmo fraco forte e ateísmo implícito explícito. Ateus explícitos fortes positivos duros em roxo à direita afirmam que existe pelo menos uma deidade é uma afirmação falsa. Os ateus explícitos fracos negativos suaves em azul à direita rejeitam ou distanciam-se da crença de que existe qualquer deidade sem realmente afirmarem que pelo menos uma deidade existe é uma afirmação falsa. Os ateus implícitos fracos negativos em azul à esquerda incluiriam pessoas como crianças pequenas e alguns agnósticos que não creem numa deidade, mas que não rejeitaram explicitamente tal crença. Os tamanhos no diagrama não são representativos dos tamanhos relativos dentro de uma população. Autores discutem entre si sobre qual a melhor forma de definir e classificar o ateísmo, contestando quais as entidades sobrenaturais a que o termo se aplica, se é uma afirmação por direito próprio ou se é meramente a ausência de uma, e se requer uma rejeição consciente, explícita. Uma variedade de categorias têm sido propostas para tentar distinguir as diferentes formas de ateísmo. |
Alguma da ambiguidade e controvérsia envolvida na definição do ateísmo resulta da dificuldade em chegar a um consenso sobre a definição de palavras como divindade e Deus. A pluralidade de concepções muito diferentes de deus e de divindades conduz a ideias conflituosas sobre a aplicabilidade do ateísmo. Os antigos romanos acusavam os cristãos de serem ateus por não adorarem os seus deuses pagãos. Aos poucos, essa visão caiu em desuso, pois o teísmo passou a ser entendido como a crença em qualquer divindade. No que diz respeito à gama de fenômenos sendo rejeitados, o ateísmo pode contrapor-se a qualquer coisa desde a existência de uma divindade à existência de quaisquer conceitos espirituais, sobrenaturais ou transcendentais, como os do budismo, hinduísmo, jainismo e taoísmo. |
As definições do ateísmo também variam quanto ao grau de consideração que uma pessoa deve dar à ideia de deus ou deuses para ser considerado um ateu. O ateísmo tem sido por vezes definido para incluir a simples ausência de crença na existência de qualquer divindade. Essa definição ampla incluiria os recém-nascidos e outras pessoas que não tenham sido expostas a ideias teístas. Já em 1772, o Barão d Holbach disse que Todas as crianças nascem ateias, elas não têm ideia de Deus. Do mesmo modo, o escritor norte-americano George H. Smith sugeriu em 1979 que O homem que não está familiarizado com o teísmo é ateu porque não acredita em um deus. Esta categoria também incluiria a criança com a capacidade conceitual de compreender as questões envolvidas, mas que ainda não tomou conhecimento dessas questões. O fato de que esta criança não acredita em Deus qualifica-a como ateu. Smith cunhou o termo ateísmo implícito para se referir à ausência de crença teísta sem uma rejeição consciente dela e ateísmo explícito para referir-se à definição mais comum de descrença consciente. Ernest Nagel contradiz a definição de Smith sobre o ateísmo como uma mera ausência de teísmo, reconhecendo apenas o ateísmo explícito como ateísmo verdadeiro.reprinted in Critiques of God, edited by Peter A. Angeles, Prometheus Books, 1997. |
Filósofos como Antony Flew e Michael Martin têm contrastado o ateísmo positivo forte duro com o ateísmo negativo fraco suave . O ateísmo positivo é a afirmação explícita de que os deuses não existem. O ateísmo negativo inclui todas as outras formas de não-teísmo. Segundo esta classificação, quem não é um teísta é um ateu negativo ou positivo. Os termos ateísmo forte e ateísmo fraco são relativamente recentes, enquanto os termos ateísmo negativo e ateísmo positivo são de origem mais antiga, tendo sido utilizados de maneira ligeiramente diferente na literatura filosófica e na apologética católica. Sob esta demarcação do ateísmo, a maioria dos agnósticos podem ser qualificados como ateus negativos. Como mencionado acima, os termos positivo e negativo têm sido usados na literatura filosófica de uma forma similar aos termos forte e fraco, respectivamente. No entanto, o livro Ateísmo Positivo, do escritor indiano Goparaju Ramachandra Rao, publicado pela primeira vez em 1972, introduziu um uso alternativo do termo. Tendo crescido em um sistema hierárquico com uma base religiosa, Gora pedia uma ndia secular e sugeriu diretrizes para uma filosofia ateísta positiva, ou seja, uma que promova os valores positivos. O ateísmo positivo, definido desta forma, implica coisas como moralmente reto, mostrando um entendimento de que as pessoas religiosas têm razões para acreditar, sem proselitismo ou dando lições sobre o ateísmo e defender-se com honestidade, em vez de com o objetivo de ganhar qualquer confronto com os críticos sinceros. Enquanto Martin, por exemplo, afirma que o agnosticismo implica o ateísmo negativo, a maioria dos agnósticos veem o seu ponto de vista como distinto do ateísmo, o qual podem considerar tão pouco justificado como o teísmo ou como requerendo igual convicção. A afirmação da intangibilidade do conhecimento a favor ou contra a existência de deuses é às vezes vista como indicação de que o ateísmo requer fé. As respostas comuns de ateus contra este argumento incluem que proposições religiosas não comprovadas merecem tanta descrença quanto todas as outras proposições não comprovadas e que a improbabilidade da existência de um deus não implica igual probabilidade para ambas as possibilidades. O filósofo inglês J. J. C. Smart argumenta ainda que às vezes uma pessoa que é realmente ateia pode descrever-se, mesmo apaixonadamente, como agnóstica devido ao irrazoável ceticismo filosófico generalizado que nos impediria de dizer que sabemos alguma coisa qualquer, exceto, talvez, as verdades da matemática e da lógica formal. Por conseguinte, alguns autores ateus como Richard Dawkins preferem distinguir as posições teísta, agnóstica e ateia segundo a probabilidade que cada uma delas atribui à afirmação Deus existe. |
Antes do , a existência de Deus era tão universalmente aceita no mundo ocidental, que mesmo a possibilidade do ateísmo verdadeiro era questionada. Isso é chamado de inatismo teísta, a noção de que todas as pessoas acreditam em Deus, desde o nascimento dentro desta visão estava a conotação de que os ateus estão simplesmente em negação. Existe também uma posição alegando que os ateus são rápidos a acreditar em Deus em tempos de crise, que os ateus fazem conversões no leito de morte, ou de que não existem ateus nas trincheiras. Alguns defensores dessa posição afirmam que um dos benefícios da religião é que a fé religiosa permite aos seres humanos suportarem melhor as dificuldades, funcionando como o ópio do povo. Contudo, tem havido exemplos do contrário, entre os quais exemplos de literais ateus nas trincheiras. Alguns ateus questionam a própria necessidade de usar o termo ateísmo. Em seu livro Carta a Uma Nação Cristã, Sam Harris escreve O ateísmo não é uma filosofia não é mesmo uma visão do mundo é simplesmente a admissão do óbvio. Na verdade, o ateísmo é um termo que nem sequer deveria existir. Nunca ninguém precisa identificar-se como um não-astrólogo ou não-alquimista. Não temos palavras para pessoas que duvidam que Elvis ainda está vivo ou que extraterrestres têm atravessado a galáxia só para molestar fazendeiros e seu gado. O ateísmo é nada mais do que ruídos que as pessoas razoáveis fazem na presença de crenças religiosas injustificadas. |
Barão d Holbach, um defensor do ateísmo no A mais ampla demarcação da lógica ateísta é entre o ateísmo prático e teórico. |
No ateísmo prático ou pragmático, também conhecido como apateísmo, os indivíduos vivem como se não existissem deuses e explicam fenômenos naturais sem recorrer ao divino. A existência de deuses não é rejeitada, mas pode ser designada como desnecessária ou inútil de acordo com este ponto de vista os deuses não dão um propósito à vida, nem influenciam a vida cotidiana. Uma forma de ateísmo prático, com implicações para a comunidade científica, é o naturalismo metodológico - a adoção tácita ou assunção do naturalismo filosófico no método científico, aceitando-o ou nele acreditando, totalmente ou não. O ateísmo prático pode assumir várias formas Ausência de motivação religiosa a crença em deuses não motiva a ação moral, a ação religiosa, ou qualquer outra forma de ação Exclusão ativa do problema dos deuses e da religião da busca intelectual e de ações concretas Indiferença a ausência de qualquer interesse pelos problemas dos deuses e da religião ou Desconhecimento do conceito de uma divindade. |
O ateísmo teórico postula explicitamente argumentos contra a existência de deuses, respondendo a argumentos teístas comuns, como o argumento teleológico ou a Aposta de Pascal. Na verdade, o ateísmo teórico é principalmente uma ontologia, precisamente uma ontologia física. |
O ateísmo epistemológico argumenta que as pessoas não podem conhecer um Deus ou determinar a existência de um Deus. O fundamento do ateísmo epistemológico é o agnosticismo, o qual assume uma variedade de formas. Na filosofia da imanência, a divindade é inseparável do próprio mundo, incluindo a mente de uma pessoa e a consciência de cada pessoa está bloqueada no sujeito. De acordo com esta forma de agnosticismo, esta limitação de perspectiva impede qualquer inferência objetiva, desde a crença em um deus às afirmações de sua existência. O agnosticismo racionalista de Kant e do Iluminismo só aceita o conhecimento deduzido com a racionalidade humana. Esta forma de ateísmo afirma que os deuses não são perceptíveis como uma questão de princípio e, portanto, sua existência não pode ser conhecida. O ceticismo, baseado nas ideias de Hume, afirma que a certeza sobre qualquer coisa é impossível, por isso nunca se pode saber da existência de um Deus. A inclusão do agnosticismo no ateísmo é disputada também pode ser considerado como uma visão básica do mundo independente. Outros argumentos para o ateísmo, que podem ser classificados como epistemológicos ou ontológicos, incluem o positivismo lógico e o ignosticismo, que afirmam a falta de sentido ou ininteligibilidade de termos e frases básicos tais como Deus e Deus é todo-poderoso. O não-cognitivismo teológico afirma que a declaração Deus existe não expressa uma proposição, sendo antes absurda ou cognitivamente sem sentido. Tem sido argumentado em ambos os sentidos sobre se tais indivíduos podem ser classificados em alguma forma de ateísmo ou agnosticismo. Os filósofos A. J. Ayer e o filósofo norte-americano Theodore M. Drange rejeitam ambas as categorias, afirmando que ambos os campos aceitam a frase Deus existe como uma proposição eles, ao invés, classificam o não cognitivismo em uma categoria própria. |
Epicuro é creditado como sendo o primeiro a expor o problema do mal. David Hume, em seus Diálogos sobre a Religião Natural 1779 , citou Epicuro ao afirmar o argumento como uma série de perguntas Deus quer impedir o mal, mas não é capaz Então ele é impotente. Ele é capaz, mas não está disposto Então, ele é malévolo. Ele é capaz e disposto Donde vem então o mal O ateísmo lógico sustenta que às diversas concepções de deuses, como o deus pessoal do cristianismo, são atribuídas qualidades logicamente inconsistentes. Os ateus apresentam argumentos dedutivos contra a existência de Deus que afirmam a incompatibilidade entre certas características, como a perfeição, estatuto de criador, imutabilidade, onisciência, onipresença, onipotência, onibenevolência, transcendência, a pessoalidade um ser pessoal , não-fisicalidade, justiça e misericórdia. Os ateus teodiceanos acreditam que o mundo como o experimentam não pode ser conciliado com as qualidades normalmente atribuídas a Deus e aos deuses pelos teólogos. Eles argumentam que um Deus onisciente, onipotente e onibenevolente não é compatível com um mundo onde existe o mal e o sofrimento, e onde o amor divino está escondido de muitas pessoas. Um argumento semelhante é atribuído a Siddhartha Gautama, o fundador do budismo. |
Filósofos como Ludwig Feuerbach e Sigmund Freud argumentaram que Deus e outras crenças religiosas são invenções humanas, criadas para atender a várias necessidades psicológicas e emocionais. Esta é também uma visão de muitos budistas. Karl Marx e Friedrich Engels, influenciados pela obra de Feuerbach, argumentaram que a crença em Deus e na religião são funções sociais, utilizadas por aqueles no poder para oprimir a classe trabalhadora. De acordo com Mikhail Bakunin, a ideia de Deus implica a abdicação da razão e da justiça humanas é a negação mais decisiva da liberdade humana, e, necessariamente, termina na escravização da humanidade, na teoria e na prática. Ele inverteu o famoso aforismo de Voltaire de que se Deus não existisse, seria preciso inventá-lo, escrevendo que se Deus realmente existisse, seria necessário aboli-lo. |
O ateísmo axiológico, ou construtivo, rejeita a existência de deuses em favor de um absoluto maior, como a humanidade. Esta forma de ateísmo favorece a humanidade como fonte absoluta da ética e valores, e permite que os indivíduos resolvam problemas morais, sem recorrerem a Deus. Marx e Freud utilizaram este argumento para transmitir mensagens de libertação, de desenvolvimento integral e de felicidade sem restrições. Uma das críticas mais comuns ao ateísmo tem sido a tese contrária que negar a existência de um deus conduz ao relativismo moral, deixando o indivíduo sem fundamento moral ou ético, ou torna a vida sem sentido e miserável. Blaise Pascal argumentou esta visão nos seus Pensées. |
O filósofo francês Jean-Paul Sartre identificou-se como um representante de um existencialismo ateísta, menos preocupado com negar a existência de Deus do que estabelecer que o homem precisa... encontrar-se novamente e entender que nada pode salvá-lo de si mesmo, nem mesmo uma prova válida da existência de Deus. Sartre disse que um corolário de seu ateísmo era que se Deus não existe, há pelo menos um ser no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes que ele possa ser definido por qualquer conceito, e ... este ser é o homem. A consequência prática desse ateísmo foi descrita por Sartre no sentido de que não há regras a priori ou valores absolutos que podem ser invocados para governar a conduta humana e que os humanos estão condenados a inventar estes por si mesmos, tornando o homem absolutamente responsável por tudo que ele faz. O acadêmico Rhiannon Goldthorpe sugeriu que alguns dos escritos de Sartre estavam permeados por um ateísmo cristão , no qual crenças antigas ainda alimentam a imaginação e a sensibilidade do cético mais radical. O acadêmico Priest Stephen descreve a perspectiva de Sartre como uma metafísica ateísta. O tradutor de Sartre, Hazel Barnes, escreveu sobre aquele O Deus que ele rejeita não é um poder vago, um X desconhecido que explicaria a origem do universo, nem tão pouco é um ideal ou um mito para simbolizar a busca do homem pelo Bem. especificamente o Deus dos Escolásticos ou, pelo menos, qualquer ideia de Deus como um Criador específico, todo-poderoso, absoluto e existente. |
Apesar do termo ateísmo ter origem na França do , ideias que seriam hoje reconhecidas como ateístas estão documentadas desde a antiguidade clássica e o período védico. |
Escolas ateístas são encontradas no hinduísmo antigo, e existem desde o tempo da religião védica. Entre as seis escolas ortodoxas stika e n stika da filosofia hindu, Sânquia, o mais antigo sistema filosófico, não aceita Deus, enquanto a antiga Mimamsa também rejeita a noção de divindade, e sustenta que a própria ação humana é suficiente para criar as circunstâncias necessárias à apreciação dos seus frutos. A completamente materialista e antiteísta escola filosófica Carvaka que se originou na ndia em torno do é provavelmente a escola de filosofia mais explicitamente ateísta da ndia, similar à escola cirenaica grega. Este ramo da filosofia indiana é classificado como heterodoxo devido à sua rejeição da autoridade dos Vedas e não é considerado parte das seis escolas ortodoxas do hinduísmo, mas é notável como evidência de um movimento materialista dentro do hinduísmo. Chatterjee e Datta explicam que a nossa compreensão da filosofia Carvaka é fragmentária, baseada principalmente na crítica das suas ideias por outras escolas, e que não é uma tradição viva Outras filosofias indianas geralmente consideradas como ateístas incluem samkhya clássica e mim s . A rejeição de um Deus criador pessoal também é observada no jainismo e no budismo na ndia. |
Apologia de Platão, Sócrates imagem foi acusado por Meleto de não acreditar nos deuses O ateísmo ocidental tem suas raízes na filosofia grega pré-socrática, mas não emerge como uma visão do mundo distinta até o final do Iluminismo. O filósofo grego do Diágoras é conhecido como o primeiro ateu e é citado como tal por Cícero no seu De Natura Deorum. Crítias via a religião como uma invenção humana usada para assustar as pessoas e fazê-las seguir a ordem moral. Atomistas como Demócrito tentaram explicar o mundo de uma forma puramente materialista, sem referência ao espiritual ou místico. Entre outros filósofos pré-socráticos, que provavelmente tinham pontos de vista ateístas, incluem-se Pródico e Protágoras. No os filósofos gregos Teodoro, o Ateu e Estratão de Lâmpsaco também não acreditavam que deuses existiam. Sócrates c. 471- foi acusado de impiedade ver Dilema de Eutífron baseado no fato de ele ter inspirado o questionamento dos deuses do Estado. Embora ele tenha contestado a acusação de que era um ateu completo, dizendo que não podia ser um ateu, visto que acreditava em espíritos, acabaria por ser condenado à morte. Sócrates também reza a vários deuses no Fedro de Platão e diz Por Zeus no diálogo A República. Evêmero c. 330-260 a.C. publicou sua visão de que os deuses eram apenas os governantes, conquistadores e fundadores do passado deificados, e que os seus cultos e religiões eram, em essência, a continuação dos reinos que desapareceram e das estruturas políticas anteriores. Embora não fosse estritamente um ateu, Evêmero mais tarde foi criticado por ter espalhado o ateísmo por toda a terra habitada ao obliterar os deuses. O atomista e materialista Epicuro c. 341-270 a.C. disputou muitas doutrinas religiosas, incluindo a existência de vida após a morte ou uma divindade pessoal ele considerava a alma puramente material e mortal. Embora o epicurismo não tenha descartado a existência de deuses, ele acreditava que, se existissem, eles estavam despreocupados com a humanidade. O poeta romano Lucrécio c. 99- , concordou que, se houvesse deuses, estavam despreocupados com a humanidade e eram incapazes de afetar o mundo natural. Por esta razão, ele acreditava que a humanidade não devia ter medo do sobrenatural. Ele expõe seus pontos de vista epicuristas sobre o cosmos, átomos, alma, mortalidade e religião em De rerum natura , que popularizou a filosofia de Epicuro em Roma. O filósofo romano Sexto Empírico defendia que se deve suspender o julgamento sobre praticamente todas as crenças - uma forma de ceticismo conhecida como pirronismo - que nada era inerentemente mau e que a ataraxia paz de espírito é atingível se nos refrearmos de julgar. O volume relativamente grande de obras suas que sobreviveram, teve uma influência duradoura sobre filósofos posteriores. O significado do termo ateu mudou ao longo da antiguidade clássica. Os primeiros cristãos eram rotulados como ateus pelos não-cristãos por causa da sua descrença nos deuses pagãos. Durante o Império Romano, os cristãos foram executados por sua rejeição aos deuses romanos em geral e ao culto imperial em particular. Quando o cristianismo se tornou a religião estatal de Roma sob o governo de Teodósio I em 381, a heresia tornou-se um delito punível. |
A adoção de pontos de vista ateístas era rara na Europa durante a Alta Idade Média e Idade Média ver Inquisição medieval metafísica, religião e teologia eram os interesses dominantes. Houve, no entanto, movimentos deste período que promoveram concepções heterodoxas do Deus cristão, incluindo pontos de vista diferentes sobre a natureza, a transcendência e a cognoscibilidade de Deus. Indivíduos e grupos, tais como João Escoto Erígena, David de Dinant, Amalarico de Bena e os Irmãos do Livre Espírito mantinham pontos de vista cristãos, mas com tendências panteístas. Nicolau de Cusa sustentava uma forma de fideísmo que chamou de docta ignorantia ignorância aprendida , afirmando que Deus está além da categorização humana e que o nosso conhecimento de Deus é limitado à conjectura. Guilherme de Ockham inspirou tendências antimetafísicas com a sua limitação nominalista do conhecimento humano para objetos singulares e afirmou que a essência divina não poderia ser intuitivamente ou racionalmente apreendida pelo intelecto humano. Seguidores de Ockham, como João de Mirecourt e Nicolau de Autrecourt, expandiram esta visão. A divisão resultante entre a fé e a razão influenciou teólogos posteriores, como John Wycliffe, Jan Hus e Martinho Lutero. A Renascença foi muito importante na expansão do escopo da investigação cética e do livre-pensamento. Indivíduos como Leonardo da Vinci procuraram a experimentação como meio de explicação, e opuseram-se aos argumentos de autoridade religiosa. Outros críticos da religião e da Igreja durante este tempo incluíram Nicolau Maquiavel, Bonaventure des Périers e François Rabelais. |
A Essência do Cristianismo 1841 , de Ludwig Feuerbach, seria de grande influência para filósofos como Engels, Marx, David Strauss, Nietzsche e Max Stirner. Ele considerava que Deus é uma invenção humana e que as atividades religiosas são usadas para a realização de desejos. Por isso, ele é considerado o pai fundador da moderna antropologia da religião As eras do Renascimento e da Reforma testemunharam um ressurgimento do fervor religioso, como evidenciado pela proliferação de novas ordens religiosas, confrarias e devoções populares no mundo católico e o aparecimento de seitas protestantes cada vez mais austeras, como os calvinistas. Esta era de rivalidade interconfessional permitiu uma abrangência ainda maior de especulação teológica e filosófica, muita da qual viria a ser usada para promover uma visão de mundo religiosamente cética. A crítica do cristianismo tornou-se cada vez mais frequente nos séculos XVII e XVIII, principalmente depois do Sismo de Lisboa de 1755, e em especialmente na França e na Inglaterra, onde parece ter existido um mal-estar religioso, de acordo com fontes contemporâneas. Alguns pensadores protestantes, como Thomas Hobbes, defendiam uma filosofia materialista e um ceticismo em relação às ocorrências sobrenaturais, enquanto que o filósofo judeu holandês Baruch Spinoza rejeitava a providência divina em favor de um naturalismo panenteísta. No final do , o deísmo passou a ser abertamente defendido por intelectuais como John Toland, que cunhou o termo panteísta. Apesar de ridicularizarem o cristianismo, muitos deístas desprezavam o ateísmo. O primeiro ateu que se sabe ter jogado fora o manto do deísmo, negando de modo contundente a existência de deuses, foi Jean Meslier, um padre francês que viveu no início do . Ele foi seguido por outros pensadores abertamente ateus, como o Barão d Holbach e Jacques-André Naigeon. O filósofo David Hume desenvolveu uma epistemologia cética fundamentada no empirismo, enfraquecendo a base metafísica da teologia natural. Outros ateus que se destacaram no Iluminismo foram Denis Diderot e Jean le Rond d Alembert, autores do Encyclopédie, documento que reunia todos os conhecimentos de até então. A Revolução Francesa tirou o ateísmo e o deísmo anticlerical dos salões e colocou-os na esfera pública. Um dos principais objetivos da Revolução Francesa foi uma reestruturação e subordinação do clero em relação ao Estado através da Constituição Civil do Clero. As tentativas para aplicá-la levaram à violência anticlerical e à expulsão de muitos clérigos da França. Os eventos políticos caóticos da Paris revolucionária, acabaram por permitir aos jacobinos mais radicais tomar o poder em 1793, inaugurando o Reino do Terror. Os jacobinos eram deístas e introduziram o Culto do Ser Supremo como uma religião estatal da França. Alguns ateus próximos de Jacques Hébert procuraram estabelecer um culto da razão, uma forma de pseudo-religião ateia com uma deusa personificando a razão. Ambos os movimentos, em parte, contribuíram para as tentativas forçadas de descristianizar a França. O Culto da Razão terminou depois de três anos, quando a sua liderança, incluindo Jacques Hébert, foi guilhotinada pelos jacobinos. As perseguições anticlericais terminaram com a Reação Termidoriana. A era napoleônica institucionalizou a secularização da sociedade francesa e exportou a revolução para o norte da Itália, na esperança de criar repúblicas flexíveis. No , os ateus contribuíram para várias revoluções políticas e sociais, facilitando os levantes de 1848, o Risorgimento na Itália e o crescimento de um movimento socialista internacional. Na segunda metade do , o ateísmo ganhou proeminência sob a influência de filósofos racionalistas e livre-pensadores. Muitos proeminentes filósofos alemães da época negaram a existência de divindades e eram críticos da religião, incluindo Ludwig Feuerbach, Arthur Schopenhauer, Max Stirner, Karl Marx e Friedrich Nietzsche. |
O ateísmo no , particularmente na forma de ateísmo prático, avançou em muitas sociedades. O pensamento ateu encontrou reconhecimento em uma ampla variedade de outras filosofias mais amplas, como o existencialismo, o objetivismo, o humanismo secular, o niilismo, o positivismo lógico, o anarquismo, o marxismo, o feminismo e o movimento científico e racionalista geral. O positivismo lógico e o cientificismo pavimentaram o caminho para o neopositivismo, a filosofia analítica, o estruturalismo e o naturalismo. O neopositivismo e a filosofia analítica descartaram o racionalismo clássico e a metafísica em favor do empirismo estrito e do nominalismo epistemológico. Proponentes como Bertrand Russell, rejeitaram enfaticamente a crença em Deus. Em seus primeiros trabalhos, Ludwig Wittgenstein tentou separar a linguagem metafísica e sobrenatural do discurso racional. A. J. Ayer afirmou a inverificabilidade e a falta de sentido das afirmações religiosas, citando a sua adesão às ciências empíricas. Relacionado com esta ideia, o estruturalismo aplicado de Lévi-Strauss ligou a origem da linguagem religiosa ao subconsciente humano ao negar o seu significado transcendental. John Niemeyer Findlay e J. J. C. Smart argumentaram que a existência de Deus não é logicamente necessária. Naturalistas e monistas materialistas, tais como John Dewey, consideravam o mundo natural como a base de tudo, negando a existência de Deus ou a imortalidade. Demolição da Catedral de Cristo Salvador de Moscou, em 1931, durante a perseguição aos cristãos na União Soviética O também assistiu ao avanço político do ateísmo, estimulado pela interpretação das obras de Marx e Engels. Após a Revolução Russa de 1917, houve mais liberdade religiosa para as minorias religiosas, o que durou alguns anos. Embora a Constituição Soviética de 1936 garantisse a liberdade para realizar cultos, o Estado soviético, sob a política de ateísmo de Estado de Stalin, não considerava a religião um assunto privado o governo soviético ilegalizou o ensino religioso e promoveu campanhas para convencer as pessoas a abandonar a religião. Diversos outros estados comunistas também se opuseram à religião e promoveram o ateísmo estatal, incluindo os antigos governos socialistas da Albânia, e, atualmente, da China, Coreia do Norte e Cuba. Outros líderes como Periyar E. V. Ramasamy, um proeminente líder ateu da ndia, lutaram contra o hinduísmo e os brâmanes por eles discriminarem e dividirem as pessoas em nome de castas e religião. Tal foi sublinhado em 1956, quando ele erigiu uma estátua representando um deus hindu com inscrições antiteístas. Em 1966, a revista Time perguntava Deus está morto , em resposta ao movimento teológico Morte de Deus, citando a estimativa de que quase metade de todas as pessoas no mundo viviam sob um poder anti-religioso e milhões mais na frica, sia e América do Sul pareciam não ter conhecimento sobre o Deus único. Em 1967, o governo albanês de Enver Hoxha anunciou o fechamento de todas as instituições religiosas no país, declarando a Albânia o primeiro Estado oficialmente ateu, embora a prática religiosa na Albânia tenha sido restaurada em 1991. Estes regimes acentuaram as associações negativas do ateísmo, especialmente onde o sentimento anticomunista era forte, como nos Estados Unidos, apesar do fato de que ateus proeminentes serem anticomunistas. |
Quatro Cavaleiros do Não Apocalipse sentido horário Richard Dawkins, Christopher Hitchens, Daniel Dennett e Sam Harris Desde a queda do Muro de Berlim, o número de regimes ativamente anti-religiosos tem diminuído consideravelmente. Em 2006, Timothy Shah do Fórum Pew constatou uma tendência mundial em todos os grandes grupos religiosos, na qual movimentos baseados em Deus e na fé, em geral, estão experimentando confiança e influência crescentes face aos movimentos e ideologias seculares. No entanto, Gregory S. Paul e Phil Zuckerman consideram isso um mito e sugerem que a situação real é muito mais complexa e matizada. A motivação religiosa dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 e as tentativas parcialmente bem-sucedidas do Discovery Institute para mudar o currículo de ciências das escolas estadunidenses para incluir ideias criacionistas, juntamente com o apoio dessas ideias pelo ex-presidente George W. Bush em 2005, desencadearam uma onda de publicações de conhecidos autores ateus como Sam Harris, Daniel C. Dennett, Richard Dawkins, Victor J. Stenger e Christopher Hitchens, cujas obras foram best-sellers nos Estados Unidos e em todo o mundo, movimento que passou a ser conhecido como Novo Ateísmo. Um levantamento de 2010 descobriu que aqueles que se identificam como ateus ou agnósticos estão, em média, mais bem informados sobre religião do que os seguidores das religiões principais. Descrentes tiveram melhores pontuações respondendo a questões sobre os princípios centrais das fés protestante e católica. Apenas fiéis mórmons e judeus tiveram tão boas pontuações sobre religião quanto os ateus e agnósticos. O Ateísmo 3.0 é um movimento dentro do ateísmo que não acredita na existência de Deus, mas que diz que a religião tem sido benéfica para os indivíduos e para a sociedade, e que eliminá-la é menos importante do que outras coisas que precisam ser feitas. |
Porcentagem de pessoas em vários países europeus que disseram Eu não acredito que haja algum tipo de espírito, Deus ou força vital. 2005 difícil quantificar o número de ateus no mundo. Institutos de pesquisas de crença religiosa podem definir o ateísmo de várias maneiras diferentes ou fazer diferentes distinções entre ateísmo, convicções não-religiosas e crenças religiosas e espirituais não-teístas. Por exemplo, um ateu hindu iria declarar-se como hindu, apesar de também ser, ao mesmo tempo, ateu. Um estudo de 2005, publicado na Encyclop dia Britannica, revelou que os não-religiosos representam cerca de 11,9 da população mundial e os ateus cerca de 2,3 . Este número não inclui aqueles que seguem religiões ateias, como alguns budistas. Uma enquete realizada entre novembro e dezembro de 2006, publicada no Financial Times, mostrou as taxas de população ateia nos Estados Unidos e em cinco países europeus. As menores taxas de ateísmo estão nos Estados Unidos com apenas 4 as taxas de ateísmo nos países europeus pesquisados foram consideravelmente mais altas Itália 7 , Espanha 11 , Reino Unido 17 , Alemanha 20 e França 32 . Os números europeus são semelhantes aos de uma pesquisa oficial da União Europeia UE , que relatou que 18 da população da UE não acredita em um deus. Outros estudos têm mostrado uma porcentagem estimada de ateus, agnósticos e outros não-crentes em um deus pessoal de apenas um dígito em países como Polônia, Romênia, Chipre e outros países europeus, e de até 85 na Suécia, 80 na Dinamarca, 72 na Noruega e 60 na Finlândia. Segundo o Australian Bureau of Statistics, 19 dos australianos declararam-se como sem religião, uma categoria que inclui os ateus. Entre 64 e 65 dos japoneses são ateus, agnósticos, ou não acreditam em um deus. Na América Latina os índices de ateísmo variam de 1 a 3 , exceto em Cuba 7 , México 7 , Argentina 8 e Uruguai 12 . No Uruguai, entre 30 e 50 da população assume não ter religião. Mapa indicando a porcentagem de ateus e agnósticos no mundo 2009 Um estudo internacional relatou correlações positivas entre os níveis de educação e os índices de descrença em uma divindade, enquanto uma pesquisa da União Europeia encontrou uma correlação positiva entre o abandono escolar precoce e a crença em um deus. Uma carta publicada na revista Nature em 1998, relatou uma pesquisa sugerindo que a crença em um deus pessoal ou na vida após a morte alcançou o nível mais baixo de todos os tempos entre os membros da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, sendo que apenas 7,0 dos membros disseram acreditar em um deus pessoal, em forte contraste com os mais de 85 da população geral dos Estados Unidos que acredita em um deus. Em contrapartida, um artigo publicado pela Universidade de Chicago que discutiu o referido estudo, afirmou que 76 dos médicos estadunidenses acreditam em Deus, mais do que os 7 dos cientistas acima, mas ainda inferior aos 85 da população em geral. No mesmo ano, Frank Sulloway, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, e Michael Shermer, da Universidade do Estado da Califórnia, conduziram um estudo que encontrou em sua amostra de pesquisa de credenciados adultos dos Estados Unidos 12 doutorados e 62 eram graduados universitários 64 que acreditavam em Deus e houve uma correlação indicando que a convicção religiosa diminuiu com o aumento do nível de escolaridade. Uma correlação inversa entre religiosidade e inteligência foi encontrada por 39 estudos realizados entre 1927 e 2002, de acordo com um artigo na Mensa International Magazine. Estes resultados concordam em geral com uma metanálise realizada em 1958 pelo professor Michael Argyle, da Universidade de Oxford. Ele analisou sete estudos que investigaram a correlação entre a atitude em relação à religião e o nível de inteligência entre os estudantes do ensino médio e universitários dos Estados Unidos. Apesar de uma clara correlação negativa ter sido encontrada, a análise não identificou existência de causalidade, mas observou que fatores como histórico familiar autoritário e classe social também poderiam desempenhar algum papel. |
De acordo com dados do Censo brasileiro de 2010 do IBGE, 8,0 da população brasileira declarou-se sem religião 15,3 milhões , dentre as quais cerca de 615 mil declararam-se ateias. No Censo de 2000, estes correspondiam a 7,4 cerca de 12,5 milhões da população. Em 1991 essa porcentagem era de 4,7 . Uma pesquisa de 2011 realizada pela empresa Ipsos a pedido da agência de notícias Reuters revelou que 3 dos brasileiros entrevistados não acreditam em deuses ou seres supremos. No Brasil, o estado da Bahia é o quarto com maior número de pessoas sem religião o primeiro é o Rio de Janeiro. A cidade com o maior número de ateus é Chuí, com 59,85 dos habitantes, de acordo com o censo de 2010 do IBGE. O segundo lugar fica com lvaro de Carvalho SP , com 40 sem religião. |
Segundo um estudo da ONG norte-americana The Pew Charitable Trusts, 15 da população portuguesa apresenta-se como sendo agnóstica ou ateia. |
Uma pesquisa do Gallup de 2015 encontrou uma correlação entre ateísmo, anos de estudos e PIB per capita. Indivíduos com menor nível de instrução são mais religiosos, embora os religiosos sejam maioria em todos os níveis educacionais. Mais importante que os anos de estudo, é a renda entre os indivíduos com renda média-alta ou alta, menos de 50 se dizem religiosos, contra 70 dos com renda baixa ou média-baixa. Essa conclusão reflete um estudo anterior, feito pelo Pew Research Center, que concluiu que o nível de religiosidade de um país está intimamente ligado ao seu PIB per capita. Países mais ricos tendem a ser menos religiosos que países pobres. As únicas exceções à regra são os Estados Unidos e a China. As regiões mais religiosos do mundo são a frica e o Oriente Médio, ao passo que as menos religiosas são a Europa Ocidental e partes da sia. Em um outro estudo, o paleontologista Gregory Paul chegou à conclusão de que não existe nenhuma sociedade altamente religiosa que seja altamente desenvolvida socialmente. Das dez nações mais religiosas do mundo, todas têm um PIB per capita inferior a 14,1 mil dólares. Pesquisadores observaram que a religiosidade é maior em regiões pobres em decorrência da maior insegurança existencial. Em lugares onde as pessoas enfrentam ameaça constante de morte prematura devido a fome, violência ou doença, o sentimento de vulnerabilidade tende a levar as pessoas a buscar a religião, a qual proporciona esperança e reduz a ansiedade. Por sua vez, em países de economia desenvolvida, as pessoas tendem a sentir-se seguras - em parte porque os investimentos em tecnologia e infraestrutura, nessas sociedades, ajudaram as pessoas a superar muitos problemas relacionados à saúde, a problemas climáticos e a lidar com outros tipos de emergências que podem causar ansiedade. Assim, em países ricos, as pessoas dependem menos da religião para apoio emocional ou para explicações do desconhecido. Essa análise ajuda a explicar porque regiões pobres como frica, Oriente Médio, Sul da sia e América Latina são bastante religiosas, ao passo que regiões ricas como Europa, América do Norte, Leste da sia e Oceania são menos religiosas. Uma pesquisa do Pew Research Center, de 2018, concluiu que a religiosidade diminui em países onde as pessoas têm maior nível de escolaridade, onde o PIB é mais alto e a desigualdade social menor. Etiópia 98 , Indonésia 93 , Nigéria 88 e Uganda 86 são países onde elevada percentagem da população considera a religião muito importante nas suas vidas, contrastando com China 3 , Japão, Suécia, Reino Unido e Alemanha 10 cada , lugares onde poucas pessoas dão a mesma resposta. No Brasil, 72 consideram a religião muito importante nas suas vidas. |
O sociólogo Phil Zuckerman analisou pesquisas anteriores em ciências sociais sobre laicidade e não-crença e concluiu que o bem-estar social está positivamente correlacionado com a irreligião. As suas descobertas relacionadas especificamente com o ateísmo incluem Em comparação com pessoas religiosas, ateus e pessoas laicas são menos nacionalistas, preconceituosas, antissemitas, racistas, dogmáticas, etnocêntricas, mentalmente fechadas e autoritárias. Nos Estados Unidos, nos estados com os maiores percentuais de ateus na população, a taxa de homicídios é menor do que a média. Na maioria dos estados religiosos dos Estados Unidos, a taxa de homicídios é superior à média. |
inexistência de um deus criador, o budismo é comumente descrito como religião não-teísta Assume-se frequentemente que pessoas que se auto-identificam como ateus são irreligiosas, mas algumas seitas dentro das principais religiões, rejeitam a existência de uma divindade criadora e pessoal. Nos últimos anos, certas denominações religiosas têm acumulado uma série de seguidores abertamente ateus, tais como o judaísmo humanístico e ateísta e ateus cristãos. O sentido mais estrito do ateísmo positivo não implica quaisquer crenças específicas fora da descrença em qualquer divindade, como tal, os ateus podem ter qualquer número de crenças espirituais. Pela mesma razão, os ateus podem ter uma grande variedade de crenças éticas, que vão desde o universalismo moral do humanismo, que defende que um código moral deve ser aplicado consistentemente a todos os seres humanos, ao niilismo moral, que sustenta que a moralidade não tem sentido. |
Embora seja um truísmo filosófico, encapsulado no Dilema de Eutífron de Platão, que o papel dos deuses na diferenciação entre certo e errado ou é desnecessário ou arbitrário, o argumento de que a moralidade tem que ser derivada de Deus e que não pode existir sem um criador sábio tem sido uma característica persistente de debate político, ainda que não tanto do filosófico. Preceitos morais, como o assassinato é errado são vistos como leis divinas, requerendo um legislador ou juiz divino. No entanto, muitos ateus argumentam que o tratamento legalista da moralidade envolve uma falsa analogia e que a moralidade não depende de um legislador da mesma forma que as leis. Outros ateus, como Friedrich Nietzsche, discordaram desta opinião e declararam que a moralidade tem verdade apenas se Deus é a verdade, portanto fica em pé ou cai de acordo com a fé em Deus. Existem sistemas normativos éticos que não necessitam que os princípios e regras sejam fornecidos por uma divindade. Alguns incluem ética da virtude, contrato social, ética kantiana, utilitarismo e o objetivismo. Sam Harris propôs que a prescrição moral criar regras éticas não é apenas uma questão a ser explorada pela filosofia, mas que podemos praticar significativamente uma ciência da moralidade. Um tal sistema científico deve, no entanto, responder ao criticismo consubstanciado na falácia naturalista. Os filósofos Susan Neiman e Julian Baggini entre outros afirmam que o comportamento ético apenas devido ao mandato divino não é o comportamento ético verdadeiro, mas apenas a obediência cega. Baggini argumenta que o ateísmo é uma base superior para a ética, afirmando que uma base moral externa aos imperativos religiosos é necessária para avaliar a moralidade dos próprios imperativos - para ser capaz de discernir, por exemplo, que furtarás é imoral, mesmo que a sua religião o instrua a fazer isso - e que os ateus, portanto, têm a vantagem de estarem mais inclinados a fazer tais avaliações. O político e filósofo contemporâneo britânico Martin Cohen ofereceu o exemplo historicamente mais revelador de injunções bíblicas em favor da tortura e escravidão como evidência de que as injunções religiosas seguem os costumes políticos e sociais, e não vice-versa, mas também observou que a mesma tendência parece ser verdadeira para filósofos supostamente imparciais e objetivos. Cohen explana esse argumento com mais detalhes na Filosofia Política de Platão a Mao, no caso do Alcorão que ele vê como tendo tido um papel geralmente infeliz na preservação dos códigos sociais do início do por meio de mudanças na sociedade secular. |
Alguns ateus proeminentes, tais como Bertrand Russell, Christopher Hitchens, Sam Harris e Richard Dawkins, têm criticado as religiões, citando aspectos nocivos das práticas e doutrinas religiosas. Os ateus têm-se envolvido muitas vezes em debates com defensores da religião, e os debates por vezes tratam a questão de saber se as religiões oferecem um benefício líquido para os indivíduos e para a sociedade. Um argumento de que as religiões podem ser prejudiciais, feito por ateus como Sam Harris, é que a dependência das religiões ocidentais da autoridade de Deus presta-se ao autoritarismo e ao dogmatismo. Os ateus também citaram dados mostrando que há uma correlação entre fundamentalismo religioso e religião extrínseca quando a religião é praticada porque serve a interesses ocultos e autoritarismo, dogmatismo e preconceito. Estes argumentos, combinados com eventos históricos que são argumentos para demonstrar os perigos da religião, como as Cruzadas, Inquisição, caça às bruxas e os ataques terroristas, têm sido usados em resposta às reivindicações dos efeitos benéficos da crença na religião. |
Países onde, em 2007, a apostasia era punida com a pena de morte de acordo com legislações nacionais preto ou regionais cinza escuro . Atualmente, isto acontece apenas em países islâmicos O ateísmo sempre foi uma doutrina perseguida, clandestina e discriminada. Durante a cristianização do Império Romano, o ateísmo foi considerado crime terrível e praticamente deixou de existir na história das ideias europeias. Até o , devido ao poder político-eclesiástico, o indivíduo que assumisse oposição aos ensinamentos da Igreja seria recriminado pela sociedade e pelo governo com acusações de desonestidade, rebeldia, incredulidade e libertinagem. Uma pesquisa feita pelo Instituto Gallup em 1999 comprova que 95 dos estadunidenses votaria em uma mulher para presidente, 92 votaria em um judeu ou negro, 79 em um homossexual mas apenas 49 votaria em um ateu. A revista Newsweek estima uma porcentagem ainda menor 37 Uma pesquisa de 2007 encomendada pela CNT Sensus revela que 84 dos brasileiros votariam em um negro para Presidente da República, 57 em uma mulher, 32 em um homossexual mas apenas 13 votaria em um ateu. Uma pesquisa de agosto de 2010 realizada pelo Núcleo de Opinião Pública em uma iniciativa da Fundação Perseu Abramo FPA e SESC revelou que 66 das mulheres brasileiras jamais votariam em um ateu e 11 dificilmente votaria, enquanto 61 dos homens brasileiros nunca votaria e 13 dificilmente votaria. Uma pesquisa realizada no dia 13 de dezembro de 2012 pelo Datafolha indica que 86 dos brasileiros acreditam que a crença em Deus torna as pessoas melhores, enquanto que apenas 13 acreditam que a implicação não é obrigatória. Uma pesquisa do Pew Research Center, de 2013, perguntou se as pessoas acham ser necessário acreditar em Deus para se ter moral e bons valores. Indonésia, Gana 99 cada , Paquistão 98 e Egito 95 foram países onde elevadíssima percentagem da população respondeu que sim, contrastando com França 15 , República Checa, Espanha 19 cada e Grã-Bretanha 20 , lugares onde a maioria da população não acredita nessa correlação. No Brasil, 86 responderam que é necessário acreditar em Deus para se ter moral e bons valores e apenas 13 disseram que essa correlação não é verdadeira. Nesse contexto, o Brasil situa-se mais próximo dos países da frica e do Oriente Médio do que da Europa. Segundo levantamento da Fundação Perseu Abramo, de 2008, 42 dos brasileiros admitiram sentir aversão a quem não crê em Deus. Desses, 17 declararam sentir ódio ou repulsa e 25 , antipatia. Segundo relatório do Parlamento Europeu de 2017, pessoas não religiosas estão submetidas a discriminação severa em 85 países do mundo, sendo que em 12 países a apostasia troca ou abandono de religião é punível com a pena de morte. |
Conforme a Associação Americana de Livreiros, em 2005 as obras da categoria céticos e ateus registraram o maior crescimento da história até então e o segundo maior entre os demais gêneros. A revista mensal com a quinta maior tiragem dos Estados Unidos, entre as especializadas, é uma publicada pela Sociedade dos Céticos. Na Fox News, o programa Bullshit dissemina o ateísmo e a dupla de mágicos Penn Jillette e Raymond Joseph Teller desmascara truques místicos. |
Aliança Ateia Internacional American Atheists Federação Humanista Europeia União Internacional tica e Humanista Freedom From Religion Foundation |
Críticas ao ateísmo Agnosticismo Agnóstico teísta Aposta de Pascal Apostasia Argumentos contra a existência de Deus Argumentos pela existência de Deus Ateísmo forte Ateísmo fraco Out Campaign Ceticismo Crítica da religião Deísmo Deus, um Delírio Estado laico Humanismo laico Laicismo Lista de ateus Paradoxo da omnipotência Paradoxo de Epicuro Pastafarianismo Secularismo Sem religião |
Categoria AteísmoAmérica algumas vezes usado o termo Américas , , , , , , é o continente localizado no hemisfério ocidental e que se estende, no sentido norte-sul, desde o oceano rtico até o cabo Horn, ao longo de cerca de 15 mil quilômetros. o segundo maior continente em área. O seu extremo oriental insular não continental encontra-se na Groenlândia, o Nordostrundingen, enquanto o ocidental localiza-se nas Aleutas. Já os extremos continentais não insulares são o cabo Príncipe de Gales, o extremo ocidental, no Alasca, e a ponta do Seixas, extremo oriental, no estado brasileiro da Paraíba. A América compõe-se de duas massas de dimensões continentais as Américas do Norte e do Sul ligadas por um istmo o istmo do Panamá que é cortado por um canal o canal do Panamá . Além dessas divisões, há os conceitos das chamadas América Central e Mesoamérica. Os cinco maiores países da América, Canadá, Estados Unidos, Brasil, Argentina e México são também as maiores economias, que estão entre as vinte maiores do mundo. Com uma área de 42 189 120 km e uma população de mais de 1,002 bilhão de habitantes, corresponde a 8,3 da superfície total do planeta, ou 28,4 das terras emersas, e a 14 da população humana. Localizada entre o oceano Pacífico e o Atlântico, a América inclui o mar do Caribe e a Groenlândia, mas não a Islândia, por razões históricas e culturais. Também é conhecida pela expressão Novo Mundo, neste caso em oposição à Eurafrásia, considerada o Velho Mundo, e à Oceania, chamada de Novíssimo Mundo. A maioria dos estudiosos aponta o nome do navegador italiano Américo Vespúcio como origem etimológica do topônimo América, cujo gentílico é americano. A América é geralmente dividida em América do Norte, América Central e América do Sul. Contudo os países anglófonos, por influência dos Estados Unidos, costumam usar o termo Américas para definir o continente, subdividindo-o não em três partes mas em dois continentes América do Norte e América do Sul. No entanto, a visão predominante pelas várias línguas do mundo é a definição de América como sendo um único continente. |
José Pedro Machado é inequívoco ao apontar como origem do topônimo América o prenome do navegador italiano Américo Vespúcio. Segundo Machado, o termo já aparece na obra Cosmographiae introductio, de 1507, de autoria de Martin Waldseem ller em Saint-Dié-des-Vosges nordeste da França , em que, ao lado de cartas escritas por Vespúcio, consta um mapa no qual as terras do nordeste brasileiro - cuja descoberta Waldseem ller erroneamente atribuiu a Vespúcio - estão indicadas como Americi Terra vel America do latim Terras de Américo ou América . A forma foi passada para o feminino por paralelismo com os outros continentes. Quanto ao registro desta forma em língua portuguesa, Machado aponta o texto Lusitânia Transformada, de Fernão lvares do Oriente 1607 . O Dicionário Houaiss registra a primeira aparição do gentílico americano em 1679. |
Uma das possíveis rotas de entrada dos humanos nas Américas através da Ponte Terrestre de Bering. Acredita-se que os primeiros migrantes humanos para a América foram nômades asiáticos que atravessaram a Beríngia ou Ponte Terrestre de Bering onde hoje se encontra o estreito de Bering para chegar à América do Norte. Durante grande parte do , os cientistas consideravam a cultura Clóvis como a primeira da América, com sítios datados de cerca de 13 500 anos atrás. Mais recentemente, encontraram-se outros sítios arqueológicos ver Luzia que parecem indicar a presença humana na América por volta de Em outra onda migratória, os inuítes atingiram a região ártica da América em cerca de 1 000. Milhares de anos após as primeiras migrações, surgiram as primeiras civilizações complexas no continente, com base em comunidades agrícolas. Foram identificados assentamentos sedentários a partir de Grandes civilizações centralizadas desenvolveram-se no Hemisfério Ocidental Caral ou Norte Chico, Chavin, Nazca, Moche, Huari, Chimu, Pachacamac, Tiahuanaco, Aymara e Inca nos Andes Centrais hoje Peru e Bolívia Muísca na Colômbia Olmecas, Toltecas, Mixtecas, Zapotecas, Astecas e Maias na América Central. As cidades dos astecas e dos maias eram tão grandes quanto as do Velho Mundo, com população estimada em cerca de 300 000 em Tenochtitlán, por exemplo. Tais civilizações desenvolveram a agricultura, com culturas de milho, batata, tomate, abóbora, feijão e abacate, dentre outras. Não desenvolveram a pecuária em larga escala, devido à escassez de espécies no continente. |
Territórios na América colonizados ou reivindicados por uma grande potência europeia em 1750 . Milhares de anos após a chegada dos indígenas, o continente foi redescoberto pelos europeus. Por volta do ano 1000, colonos viquingues começaram a chegar à Groenlândia, em 982, e em Vinlândia ver L Anse aux Meadows , pouco depois, embora esta última tenha sido abandonada logo em seguida desapareceram da Groenlândia por volta de 1500. Foi apenas a viagem de Cristóvão Colombo, em 1492, que levou à colonização europeia generalizada da América e à marginalização dos seus habitantes originais. O empreendimento de Colombo ocorreu num momento histórico em que diversos avanços em técnicas de navegação e comunicação permitiram atravessar o Atlântico e posteriormente disseminar pela Europa a notícia da descoberta. A escravidão, doenças e guerras dizimaram as populações indígenas e alteraram radicalmente a composição étnica da América. O trabalho escravo foi reforçado no continente com a importação de indivíduos africanos, no que se tornou um crescente comércio escravagista, o tráfico negreiro. As populações indígenas reduziam-se à medida que os contingentes brancos e negros cresciam rapidamente. de notar-se, porém, que o maior número de indígenas e de casamentos inter-raciais na América Hispânica deu origem a populações com maior composição étnica de mestiços e indígenas nas Américas Central e do Sul. O controle europeu sobre o continente começou a declinar a partir da independência dos Estados Unidos frente a coroa britânica, em 4 de julho de 1776. Por sua vez, o processo de independência na América Latina começou no início do , embora já se registrassem movimentos nativistas no . Declaração da Independência dos Estados Unidos, em 4 de julho de 1776. Aos poucos, os povos latino-americanos conquistaram sua independência frente à Espanha, em geral com o emprego de força militar a batalha de Boyacá, em 1819, assegura o fim do domínio espanhol do norte da América do Sul a Argentina declara independência em 1816, em congresso reunido em Tucumán o México libera-se de maneira relativamente pacífica em 1821 naquele período a maioria dos países latino-americanos obtém sua independência. A Espanha logrou manter sob seu controle Porto Rico e Cuba, até 1898. A maioria dos países do Caribe libertou-se no . O Brasil, único país americano de fala portuguesa, atingiu a independência de maneira particular. Devido às guerras napoleônicas, a capital do Império Português fora transferida de Lisboa para o Rio de Janeiro, o que provocou a elevação do Brasil à categoria de Reino Unido com Portugal e Algarve. A dissolução deste reino unido, em 1822, com a independência do Brasil e uma breve guerra, resultou numa monarquia, a única da América com exceção de alguns ensaios malsucedidos no México e no Haiti . Os grandes protagonistas do período da independência americana foram George Washington, Thomas Jefferson, Simón Bolívar, José de San Martín, Bernardo O Higgins, Miguel Hidalgo y Costilla, José Bonifácio de Andrade e Silva, D. Pedro I, Agustín de Iturbide, Benito Juárez entre outros. |
A Batalha do Avaí foi um dos últimos episódios da Guerra da Tríplice Aliança, ocorrida em 11 de dezembro de 1868 óleo de Pedro Américo, Museu Nacional de Belas-Artes, Rio de Janeiro. A Grã-Colômbia, independente em 1819, dissolveu-se em suas partes constituintes em 1830 Colômbia, Venezuela e Equador o Panamá separar-se-ia da Colômbia em 1903, por influência americana . Questões de limites causaram frequentes guerras entre as novas repúblicas da América, dentre as quais se destacam a Guerra do Pacífico Chile contra Bolívia e Peru , que resultou em ganhos territoriais para o Chile, e a Guerra da Tríplice Aliança ou do Paraguai Argentina, Brasil, Uruguai contra Paraguai , com sérias consequências demográficas para a população paraguaia. A própria consolidação dos novos países não se fez sem confrontos, de que é exemplo a Guerra Civil Americana. Em 1888, o Brasil libertou os seus escravos. De sua independência até 1889, o país manteve a forma de governo monárquica. Naquele ano, o exército proclamou a república, regime que vigora até o presente, com diversas alterações. Ao longo do , os Estados Unidos expandiram-se em território e em pujança econômico-comercial, prelúdio do status de superpotência de que viriam a gozar no . A expansão territorial americana incluiu a compra da Luisiana, do Alasca e da Flórida Oriental, a partilha do Oregon Country, conflitos com o México anexação do Texas, Guerra Mexicano-Americana anexação de Colorado, Arizona, Novo México, Wyoming, Califórnia, Nevada e Utah e com a Espanha Guerra Hispano-Americana anexação de Porto Rico, Cuba, Guam, Filipinas , anexação do Havaí e de diversas ilhas no Pacífico e no Caribe. Os Estados Unidos despontaram como o ator central da América e do planeta como um todo no , com papel protagonístico nas relações internacionais, na ciência e tecnologia, nas artes com destaque para a música popular e o cinema e outras áreas. A América Latina destacou-se no domínio das artes, com sua música popular na qual se destaca a música popular brasileira mas também o tango argentino e outros ritmos , sua literatura, com grandes nomes como Jorge Luis Borges, Gabriel García Márquez, Mario Vargas Llosa, Pablo Neruda, Paulo Coelho e Jorge Amado, e seus artistas plásticos, como Fernando Botero, Diego Rivera, Frida Kahlo e Portinari. O revelaria um grande abismo entre o norte rico e desenvolvido, composto pelos Estados Unidos e Canadá, e o sul pobre e em desenvolvimento, integrado pela América Latina e Caribe. Livres democracias estáveis em Estados Unidos e Canadá, contrastaram com os frequentes golpes militares latino-americanos. |
Imagem de satélite do continente americano. O ponto mais setentrional da América é a ilha Kaffeklubben, que é o ponto emerso terrestre mais setentrional. O ponto mais ao sul é o ilhéu guila, nas ilhas Diego Ramírez a ilha Thule do Sul, é geralmente considerada parte da Antártida . O ponto mais oriental está em Nordostrundingen. O ponto mais ocidental é ilha Attu. O continente americano é a maior massa terrestre do planeta no sentido norte-sul. No seu mais longo trecho, estende-se por cerca de km, da península de Boothia, no norte do Canadá, ao Cabo Froward, na Patagônia chilena. O ponto mais ocidental do continente americano é o fim da península de Seward, no Alasca, enquanto a Ponta do Seixas, no nordeste do Brasil, forma a extremidade oriental do continente. |
Monte Aconcágua, na Patagônia, a maior montanha do continente americano, com quase sete mil metros de altura. A geografia ocidental da América é dominada pela cordilheira americana, com os Andes correndo ao longo da costa oeste da América do Sul e as Montanhas Rochosas e outras cordilheiras norte-americanas correndo ao longo do lado ocidental da América do Norte. Com km de comprimento os Apalaches correm ao longo da costa leste da América do Norte, do Alabama até Terra Nova. Ao norte dos Apalaches, a Cordilheira rctica corre ao longo da costa oriental do Canadá. As cordilheiras com os mais altos picos são os Andes e as montanhas Rochosas. Enquanto existem picos altos, em média, na Sierra Nevada e na cordilheira das Cascatas, não há como muitos atingindo uma altura maior do que metros. Na América do Norte, a maior quantidade de montanhas com mais de metros ocorrem nos Estados Unidos e, mais especificamente, no estado do Colorado. Os picos mais altos na América estão localizados nos Andes, sendo o Aconcágua, na Argentina, o mais alto na América do Norte o Monte McKinley, nos Estados Unidos, é o mais alto. Entre as suas cadeias de montanhas costeiras, a América do Norte tem vastas áreas planas. As Planícies Interiores estão distribuídas por grande parte do continente, com baixo relevo. O Escudo Canadense cobre quase 5 milhões de km da América do Norte e é geralmente bastante plano. Do mesmo modo, o nordeste da América do Sul é coberto pela plana bacia Amazônica. O planalto Brasileiro, na costa leste, é bastante suave, mas mostra algumas variações no relevo, enquanto mais ao sul existem grandes planícies como o Gran Chaco e os Pampas. |
Imagem de satélite do delta do Amazonas, na Amazônia. Imagem de satélite do rio Mississipi, na América do Norte. Com montanhas e planícies costeiras interiores, a América tem várias grandes bacias hidrográficas que drenam os continentes. A maior bacia hidrográfica da América do Norte é a do Mississippi, abrangendo a segunda maior bacia hidrográfica do planeta. O sistema dos rios Mississippi-Missouri drena mais de 31 estados dos Estados Unidos, a maior parte das Grandes Planícies e grandes áreas entre as Montanhas Rochosas e os Apalaches. Este rio é o quarto maior do mundo e décimo mais poderoso do mundo. Na América do Norte, a leste das montanhas Apalaches, não há grandes rios, mas sim uma série de rios e córregos que fluem para o leste com o seu término no oceano Atlântico, estes rios incluem o rio Savannah. Um exemplo semelhante surge com rios centrais canadenses que drenam para a baía de Hudson, sendo a maior do rio Churchill. Na costa oeste da América do Norte, os principais rios são o Colorado, Columbia, Yukon e Sacramento. O rio Colorado drena grande parte das montanhas Rochosas do Sul. O rio corre por cerca de km para o golfo da Califórnia, durante o qual ao longo do tempo tem esculpido fenômenos naturais, como o Grand Canyon e fenômenos criados, como o Mar Salton. O Columbia é um grande rio com km de comprimento, no centro-oeste da América do Norte, e é o rio mais poderoso na costa oeste da América. No extremo noroeste da América do Norte, o Yukon drena grande parte da península do Alasca e corre por km em direção ao Pacífico. Drenando para o oceano rtico, na América do Norte, o rio Mackenzie drena águas dos Grandes Lagos do Canadá. Este rio é o maior no Canadá e drenos quilômetros quadrados. A maior bacia hidrográfica da América do Sul é a do Amazonas, abrange uma área de 7 milhões de km , compreendendo terras de vários países da América do Sul Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Bolívia e Brasil . O rio Amazonas tem mais de 7 mil afluentes, e possui 25 mil quilômetros de vias navegáveis. A bacia Amazônica representa 1 5 da água derramada no oceano por todos os rios do planeta. A segunda maior bacia hidrográfica da América do Sul é a do rio Paraná, é uma depressão ovalada, com o eixo maior no sentido quase norte-sul, e possui uma área de cerca de 1,5 milhão de km . Desenvolveu-se durante parte das eras Paleozoica e Mesozoica, e seu registro sedimentar compreende rochas formadas do período Ordoviciano ao Cretáceo, abrangendo um intervalo de tempo entre 460 e 65 milhões de anos atrás. A seção de maior espessura, superior a 7 000 m, está localizada na sua porção central e é constituída por rochas sedimentares e ígneas. As rochas sedimentares da bacia do Paraná são ricas em restos de animais e vegetais fossilizados. A bacia do Paraná é uma típica bacia flexural de interior cratônico, embora durante o Paleozoico fosse um golfo aberto para sudoeste para o então oceano Panthalassa. A gênese da bacia está ligada à relação de convergência entre a margem sudoeste do antigo supercontinente Gondwana, formado pelos atuais continentes América do Sul, frica, Antártica e Austrália, além da ndia, e a litosfera oceânica do Panthalassa, classificando a bacia, pelo menos no Paleozoico, como do tipo antepaís das orogenias Gondwanides. |
Imagem de satélite do furacão Katrina. O clima da América varia significativamente de região para região. Os lugares mais quentes das Américas estão localizados na Grande Bacia da América do Norte e no deserto do Atacama, no Chile. O clima de floresta tropical ocorre nas latitudes da Amazônia, nas florestas nubladas americanas, na Flórida e em Darién Gap. Nas montanhas Rochosas e nos Andes, um clima semelhante é observado. Muitas vezes, as altitudes mais elevadas dessas montanhas são cobertas de neve. O sudeste da América do Norte tem grande ocorrência de tornados e furacões, sendo que a grande maioria dos tornados ocorrem em uma região dos Estados Unidos denominada Tornado Alley. Muitas vezes, partes do Caribe estão sujeitas aos efeitos de furacões violentos. Estes furacões são formados pela colisão de ar seco e frio do Canadá e do ar quente e úmido do Atlântico. |
América do Norte Quando usado para denotar menos do que o continente norte-americano inteiro, este termo pode incluir Canadá, México e Estados Unidos, Também pode incluir os territórios dependentes das Bermudas Reino Unido , Groêlandia Dinamarca e São Pedro e Miquelão França . América do Meio México e as nações da América Central muitas vezes inclui as Antilhas. Ocasionalmente, Colômbia e Venezuela também são incluídos na América do Meio. América Central A região sudeste do continente da América do Norte, compreendendo Belize, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicaragua e Panamá. Algumas vezes, a América Central é definida apenas por incluir os cinco países que ganharam independência como as Províncias Unidas da América Central. Esta definição exclui Belize e Panamá. Antilhas As ilhas do Caribe. América do Sul Contém as nações de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colombia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela além dos Departamentos além-mar da França, a Guiana Francesa. Também inclui os territórios Insulares das Ilhas Falkland Reino Unido , as Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul Reino Unido , Fernando de Noronha Brasil , Trindade e Martim Vaz Brasil , o arquipélago de Galápagos Equador , e o Arquipélago Juan Fernández Chile . América do Meio Estados Unidos América do Meio também pode se referir a região central dos estados unidos, ou a População dos E.U.A. de Classe Média. |
América do Norte a região do Continente da América do Norte, contendo o Canadá, os Estados Unidos, Groelândia, São Pedro e Miquelão, e Bermudas. América Latina e o Caribe América Central países ao sul dos Estados Unidos e ao norte da Colômbia. Caribe. América do Sul todos os países ao sul do Panamá. Com este esquema, o continente da América do Norte comprime a América do Norte, América Central e Caribe. |
Estados Unidos da América Uma República Federativa fundada na América do Norte em 1776 e comprime 50 estados e um distrito federal Distrito de Columbia, com vários territórios com filiação variável comumente referido como E.U.A. ou simplesmente América. Estados Confederados da América Uma extinta confederação na América do Norte de 1861 a 1865, comprimindo os 11 estados sulistas que tentaram separar-se dos Estados Unidos da América Alabama, Arkansas, Florida, Georgia, Louisiana, Mississippi, North Carolina, South Carolina, Tennessee, Texas, e Virginia. Sua rebelião precipitou a Guerra Civil Americana com sua conclusão, os estados confederados foram readmitidos na representação do congresso dos Estados Unidos. América Britânica Antiga designação para as posses britânicas nas Américas. América do Norte Britânica Antiga designação para territórios na América do Norte colonizados pela Grã-Bretanha nos séculos 18 e 19, particularmente depois de 1783 e em referência ao Canadá. No começo da Revolução americana, em 1775, o Império Bretão na América do Norte incluía vinte colônias acima do México. Em 1783, o Pacto de Paris terminou a revolução americana o leste e o oeste da Florida foram cedidos a Espanha no pacto, e depois cedida da Espanha para os Estados Unidos em 1819. De 1867 a 1873, todas menos uma colônia remanescente da América do Norte Britânica confederaram-se através de uma série de atos epônimos até o domínio do Canadá. Newfoundland se juntou ao Canadá em 1949. Antilhas Britânicas As ilhas e territórios do Caribe sob influencia colonial da Grã-Bretanha. República Federativa da América Central Anteriormente conhecida como Províncias Unidas da América Central, uma república federativa na América central de 1823 a 1840 unindo as independentes da colonização espanhola Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, e posteriormente Los Altos. Em 1838, a federação sucumbiu a guerra civil e se dissolveu. América do Norte América Setentrional - O primeiro nome oficial do México. América Mexicana - Um nome escolhido e descartado na primeira constituição mexicana. Federação das Antilhas Uma federação de várias ilhas do caribe e territórios além-mar da Grã-Bretanha de 1958 a 1962. Isto foi seguido pelos Estados Associados das Antilhas, uma política menor e mais solta, de 1967 a 1981. |
América Anglo-Saxônica A região das Américas que teve ligações significantes histórica, linguística e culturalmente com a Inglaterra ou as Ilhas Britânicas onde o inglês uma língua germânica é oficialmente ou primariamente falado normalmente Canadá e Estados Unidos. América Latina A região das Américas cuja língua derivou do latim, como o espanhol, o português e algumas variáveis do francês são oficialmente ou primariamente faladas. Ibero-América A região das Américas que teve ligações histórica, linguística e culturais com a Espanha ou Portugal ambos na Península Ibérica. América Hispânica também América Espanhola Países habitados por pessoas que falam espanhol. Mesoamérica Uma região das Américas estendendo do centro do México até a Nicarágua e Costa Rica um termo usado especialmente em etimologia e arqueologia por ser a região aonde as civilizações floresceram durante a era pré-colombiana, e que dividiram um número de tradições históricas e culturais. rea Linguística da Mesoamérica Uma região linguística, definido como a área habitada por falantes de um tipo de língua indígena que desenvolveu similaridades como resultado de suas conexões históricas e geográficas cruamente ligada a Mesoamérica arqueológica etnohistórica. Aridoamérica Uma divisão regional arqueológica etnohistórica, essencialmente árida semiárida do atual México, cujos povos históricos são normalmente caracterizados pela existência nômade e com pouca segurança na agricultura. Oasisamérica Um termo arqueológico etnohistórico ocasionalmente usado para definir a região cultural pré-colombiana da América do Norte. |
A população total da América era de habitantes segundo estimativas de 2008. A população da América compreende descendentes de grandes grupos étnicos, como os indígenas inclusive inuítes e aleútas , os europeus principalmente espanhóis, ingleses, irlandeses, italianos, portugueses, franceses, alemães e neerlandeses , negros africanos, asiáticos como os amarelos e os médio-orientais , bem como mestiços e mulatos. Imagem de satélite do continente americano à noite NASA 2001 . Várias línguas são faladas na América. Alguns são de origem europeia, outras são faladas por povos indígenas ou por uma mistura de idiomas diversos, como os diferentes crioulos. A língua dominante da América Latina é o espanhol, embora a maior nação da América Latina, o Brasil, fale português. Pequenos enclaves de comunidades que falam francês, neerlandês e regiões de língua inglesa também existem na América Latina, notadamente na Guiana Francesa, Suriname e Belize, respectivamente, e o crioulo haitiano, de origem francesa, é dominante na nação do Haiti. Línguas nativas são mais proeminentes na América Latina do que nos países anglo-americanos, com os idiomas nahuatl, quíchua, aimará e o guarani como o mais comum. Várias outras línguas nativas são faladas com menos frequência tanto na América Anglo-Saxônica quanto na América Latina. Línguas crioulas, que não o crioulo haitiano, são também faladas em partes da América Latina. A língua dominante da América Anglo-Saxônica, como o próprio nome sugere, é o inglês. O francês é também oficial no Canadá, onde é a língua predominante em Québec e uma língua oficial em Novo Brunswick, juntamente com o inglês. Também é uma linguagem importante no estado da Louisiana e em partes de New Hampshire, Maine e Vermont, nos Estados Unidos. O espanhol manteve uma presença permanente no sudoeste dos Estados Unidos, que fazia parte do Vice-reinado da Nova Espanha, especialmente na Califórnia e no Novo México, onde uma variedade distinta do espanhol sobrevive desde o . Mais recentemente, o espanhol se tornou amplamente falado em outras partes dos Estados Unidos devido à pesada imigração de povos da América Latina. Elevados níveis de imigração, em geral, têm trazido uma grande diversidade linguística para a América Anglo-Saxônica, com mais de 300 línguas conhecidas a serem faladas nos Estados Unidos, mas a maioria das línguas são faladas apenas em enclaves pequenos e em grupos relativamente pequenos de imigrantes. As nações da Guiana, Suriname e Belize geralmente não são consideradas nem como parte da América Anglo-Saxônica ou da América Latina devido a diferenças linguísticas com a América Latina, diferenças geográficas com a América Anglo-Saxônica, e diferenças culturais e históricas com ambas as regiões o inglês é a idioma principal da Guiana e Belize e o neerlandês é a língua oficial do Suriname. |
Nas exportações e importações, em 2020, os Estados Unidos foram o 2 maior exportador do mundo US 1,64 trilhões e o maior importador US 2,56 trilhões . O México foi o 10 maior exportador e importador. O Canadá foi o 12 maior exportador e importador. O Brasil foi o 24 maior exportador e o 28 maior importador. O Chile foi o 45 maior exportador e o 47 maior importador. A Argentina foi a 46 maior exportadora e a 52 maior importadora. A Colômbia foi a 54 maior exportadora e a 51 maior importadora entre outros. A agricultura do continente é muito forte e variada. Países como Estados Unidos, Brasil, Canadá, México e Argentina estão entre os maiores produtores agriculturais do planeta. Em 2019, o continente dominava a produção mundial de soja quase 90 do total mundial, com Brasil, EUA, Argentina, Paraguai, Canadá e Bolívia entre os 10 maiores do planeta , cana-de-açúcar perto de 55 do total mundial, com Brasil, México, Colômbia e Guatemala entre os 10 maiores do planeta , café perto de 55 do total mundial, com Brasil, Colômbia, Honduras, Peru e Guatemala entre os 10 maiores do planeta e milho perto de 48 do total mundial, com EUA, Brasil, Argentina e México entre os 10 maiores do planeta . O continente também produz quase 40 da laranja com Brasil, EUA e México entre os 10 maiores produtores , perto de 37 do abacaxi com Costa Rica, Brasil, México e Colômbia entre os 10 maiores produtores , perto de 35 do limão com México, Argentina e Brasil entre os 10 maiores produtores e perto de 30 do algodão com EUA, Brasil, México e Argentina entre os 10 maiores produtores , entre vários outros produtos. Na pecuária, a América também tem produções gigantescas. O continente produzia, em 2018, cerca de 45 da carne bovina mundial com EUA, Brasil, Argentina, México e Canadá entre os 10 maiores produtores do mundo cerca de 36 da carne de frango mundial com EUA, Brasil e México entre os 10 maiores produtores do mundo , e cerca de 28 do leite de vaca mundial com EUA e Brasil entre os 10 maiores produtores do mundo , entre outros produtos. Em termos industriais, o Banco Mundial lista os principais países produtores a cada ano, com base no valor total da produção. Pela lista de 2019, os Estados Unidos tem a 2 indústria mais valiosa do mundo US 2,3 trilhões , o México tem a 12 indústria mais valiosa do mundo US 217,8 bilhões , o Brasil tem a 13 indústria mais valiosa do mundo US 173,6 bilhões , o Canadá tem a 15 indústria mais valiosa do mundo US 151,7 bilhões , a Venezuela a 30 maior US 58,2 bilhões, mas depende do petróleo para obter esse valor , a Argentina era a 31 maior 57,7 bilhões , Colômbia a 46 maior 35,4 bilhões , Peru a 50 maior 28,7 bilhões e Chile a 51 maior 28,3 bilhões , entre outros. Na produção de petróleo, o continente tinha 8 dos 30 maiores produtores mundiais em 2020 Estados Unidos 1 , Canadá 4 , Brasil 8 , México 14 , Colômbia 20 , Venezuela 26 , Equador 27 e Argentina 28 . Na produção de gás natural, o continente tinha 8 dos 32 maiores produtores mundiais em 2015 Estados Unidos 1 , Canadá 5 , Argentina 18 , Trinidad e Tobago 20 , México 21 , Venezuela 28 , Bolívia 31 e Brasil 32 . Na produção de carvão, o continente tinha 5 dos 30 maiores produtores mundiais em 2018 Estados Unidos 3 , Colômbia 12 , Canadá 13 , México 24 e Brasil 27 . Na produção de veículos, o continente tinha 5 dos 30 maiores produtores mundiais em 2019 Estados Unidos 2 , México 7 , Brasil 9 , Canadá 12 e Argentina 28 . Na produção de aço, o continente tinha 5 dos 31 maiores produtores mundiais em 2019 Estados Unidos 4 , Brasil 9 , México 15 , Canadá 18 e Argentina 31 . Na mineração, o continente tem grandes produções de ouro principalmente nos EUA, Canadá, Peru, México, Brasil e Argentina prata principalmente no México, Peru, Chile, Bolívia, Argentina e EUA cobre principalmente no Chile, Peru, EUA, México e Brasil platina Canadá e EUA minério de ferro Brasil, Canadá, EUA, Peru e Chile zinco Peru, EUA, México, Bolívia, Canadá e Brasil molibdênio Chile, EUA, Peru, México e Canadá lítio Chile, Argentina, Brasil e Canadá chumbo Peru, EUA, México e Bolívia bauxita Brasil, Jamaica, Canadá e EUA estanho Peru, Bolívia e Brasil manganês Brasil e México antimônio Bolívia, México, Guatemala, Canadá e Equador níquel Canadá, Brasil, República Dominicana, Cuba e EUA nióbio Brasil e Canadá rênio Chile e EUA iodo Chile , entre outros. |
Gronelândia português europeu ou Groenlândia português brasileiro Ilha Navassa Ilhas Virgens Estadunidenses Ilha de Clipperton São Pedro e Miquelão São Martinho São Bartolomeu São Martinho Países Baixos Caribenhos |
Para além de dependências, existem também alguns territórios sem esse estatuto, integrando países localizados em outros continentes. Flores Corvo Saba Santo Eustáquio |
Países membros da Organização dos Estados Americanos OEA A Islândia está dividida entre a placa continental norte-americana e a placa continental europeia. No entanto, é quase sempre considerada uma nação europeia, levando-se em conta a sua associação cultural com os outros países nórdicos. Apesar de a massa terrestre mais próxima à ilha de Jan Mayen ser a Gronelândia, a massa continental mais próxima desta ilha é a Europa. As Ilhas Geórgia do Sul e Sanduíche do Sul são por vezes consideradas ilhas americanas. No entanto, é mais usual a sua associação à Antártida. |
Na América existem muitas organizações internacionais intercontinentais, as quais estão listadas abaixo. Organização dos Estados Americanos OEA União de Nações Sul-Americanas Unasul Grupo do Rio Acordo de Livre Comércio da América do Norte ALCAN NAFTA rea de Livre Comércio das Américas 20px Mercado Comum do Sul Mercosul Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América Aliança para o Progresso Associação dos Estados do Caribe AEC 20px Comunidade do Caribe Caricom Grupo de Contadora Parlamento Centro-Americano Cúpula das Américas Mercado Comum Centro-Americano 20px Comunidade Andina de Nações CAN |
O esporte mais popular na América é o futebol. Nesse continente há duas confederações diferentes a CONMEBOL, para clubes e seleções da América do Sul, e a CONCACAF, para clubes e seleções da América do Norte, Central e do Caribe. A CONMEBOL tem como seus principais torneios a Copa Libertadores da América para os clubes e a Copa América para as seleções. Já a CONCACAF tem como seus principais torneios a Liga dos Campeões da CONCACAF para os clubes e a Copa Ouro da CONCACAF para as seleções. Na Copa do Mundo, o continente já obteve dez títulos com três países diferentes Brasil cinco , Argentina três e Uruguai dois . Já sediou essa competição oito vezes, sendo sede da Copa do Mundo FIFA de 1930, no Uruguai, e da Copa do Mundo FIFA de 2014, no Brasil. Outros esportes como basquete, vôlei, beisebol, boxe e MMA são bem populares na América, principalmente na América do Norte. A principal competição de esportes olímpicos da América são os Jogos Pan-Americanos e os Jogos Parapan-Americanos, que são organizados pela Organização Desportiva Pan-Americana. A América já sediou sete vezes os Jogos Olímpicos de Verão, tendo sido o Rio de Janeiro a última cidade-sede. Também sediou seis vezes os Jogos Olímpicos de Inverno. |
Capital Americana da Cultura Lista de países americanos por ndice de Desenvolvimento Humano Uso da palavra americano a Lista de povos indígenas na América por país e população América do Norte América Central América do Sul |
ARAG O, Augusto Carlos Teixeira de. Breve noticia sobre o descobrimento da América. Lisboa Typographya da Academia Real das Sciencias, 1892. 80p.A aceleração é a taxa temporal de variação da velocidade, ou seja, é a rapidez com a qual a velocidade de um corpo varia. Como a própria velocidade é uma rapidez, poder-se-ia entender a aceleração como a velocidade da velocidade. Num gráfico v X t, seu módulo é dado pelo coeficiente angular da reta tangente ao ponto correspondente Em mecânica, a aceleração é a taxa de variação da velocidade de um objeto em relação ao tempo. As acelerações são grandezas vetoriais no sentido de que têm magnitude e direção . A orientação da aceleração de um objeto é dada pela orientação da força resultante atuando sobre aquele objeto. A magnitude da aceleração de um objeto, conforme descrito pela segunda lei de Newton, é o efeito combinado de duas causas o saldo líquido de todas as forças externas agindo sobre aquele objeto - a magnitude é diretamente proporcional a essa força resultante resultante a massa desse objeto , dependendo dos materiais de que é feito - a magnitude é inversamente proporcional à massa do objeto. A unidade SI para aceleração é metro por segundo ao quadrado m s 2 . Por exemplo, quando um veículo parte de uma paralisação velocidade zero, em um referencial inercial e viaja em linha reta em velocidades crescentes, ele está acelerando na direção de deslocamento. Se o veículo virar, ocorre uma aceleração em direção à nova direção e altera seu vetor de movimento. A aceleração do veículo na direção atual do movimento é chamada de aceleração linear ou tangencial durante os movimentos circulares , a reação que os passageiros a bordo experimentam como uma força que os empurra de volta aos assentos. Ao mudar de direção, a aceleração efetiva é chamada radial ou ortogonal durante movimentos circulares aceleração, a reação à qual os passageiros experimentam como uma força centrífuga. Se a velocidade do veículo diminui, isso é uma aceleração na direção oposta e matematicamente negativa, às vezes chamada de desaceleração, e os passageiros experimentam a reação à desaceleração como uma força inercial empurrando-os para a frente. Essas acelerações negativas são frequentemente alcançadas pela queima de retrofoguetes em espaçonaves. Tanto a aceleração quanto a desaceleração são tratadas da mesma forma, ambas são mudanças na velocidade. Cada uma dessas acelerações tangencial, radial, desaceleração é sentida pelos passageiros até que sua velocidade relativa diferencial seja neutralizada em relação ao veículo. |
A aceleração média de um objeto ao longo de um período de tempo é sua mudança na velocidade dividido pela duração do período. Matematicamente |
A aceleração instantânea, entretanto, é o limite da aceleração média em um intervalo infinitesimal de tempo. Em termos de cálculo, a aceleração instantânea é a derivada do vetor velocidade em relação ao tempo Como a aceleração é definida como a derivada da velocidade, v, com respeito ao tempo, t, e a velocidade é definida como a derivada da posição, x, com respeito ao tempo, a aceleração pode ser considerada como a segunda derivada de x com respeito a t Caso o movimento ocorra em linha reta, as quantidades vetoriais podem ser substituídas por escalares nas equações . Pelo teorema fundamental do cálculo, pode-se ver que a integral da função de aceleração a t é a função de velocidade v t ou seja, a área sob a curva de um gráfico da aceleração em relação ao tempo corresponde à velocidade. Da mesma forma, a integral da função j t , sendo derivada da função de aceleração, pode ser usada para encontrar a aceleração em um determinado momento |
A aceleração transversal perpendicular à velocidade causa mudança na direção. Se esta for constante em intensidade e sua direção permanecer ortogonal à velocidade, temos um movimento circular. Para esta aceleração centrípeta temos Um valor de uso comum para a aceleração é g, a aceleração causada pela gravidade da Terra ao nível do mar a 45 de latitude, cerca de 9,81 m s Na mecânica clássica, a aceleração está relacionada com a força e a massa assumida ser constante por meio da segunda lei de Newton Como resultado de sua invariância sob transformações galileanas, a aceleração é uma quantidade absoluta na mecânica clássica. Depois de definir sua teoria da relatividade especial, Albert Einstein enunciou que forças sentidas por objetos sob aceleração constante são indistinguíveis das que estão em campo gravitacional, e assim se define a relatividade geral que também explica como os efeitos da gravidade podem limitar a velocidade da luz, mas isso é outra história . O ponto-chave da relatividade geral é que ele responde a por que somente um objeto se sente acelerado , um problema que tem flagelado filósofos e cientistas desde o tempo de Newton e fez Newton endossar o conceito de espaço absoluto . Por exemplo, se você pegar seu carro e acelerar se afastando de seu amigo, você poderia dizer dado seu referencial que é seu amigo que está acelerando se afastando de você, enquanto somente você sente qualquer força. Essa é a base do popular paradoxo dos gêmeos que pergunta por que somente um gêmeo envelhece quando se afasta movendo-se próximo da velocidade da luz e então retornando, pois o gêmeo mais velho pode dizer que o outro é que estava se movendo. Na relatividade especial, somente referenciais inerciais referenciais não-acelerados podem ser usados e são equivalentes a relatividade geral considera todos os referenciais, inclusive os acelerados, como equivalentes. |
Subsets and Splits