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O SR. LINDBERGH FARIAS (Bloco/PT - RJ. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, eu fico impressionado porque, a cada semana, surge um novo rolo envolvendo o ex-Presidente Jair Bolsonaro. O desta semana é muito grave: a prisão, ontem, do hacker Delgatti, da "Vaza-Jato"; a busca e a apreensão na casa da Deputada Carla Zambelli; e o depoimento desse Delgatti. O SR. JOSÉ MEDEIROS (PL - MT) - Lave a boca para falar do Presidente Jair Bolsonaro! Esse hacker é de vocês! O SR. LINDBERGH FARIAS (Bloco/PT - RJ) - Não fique nervoso, Deputado. Toda vez o senhor fica nervoso quando nós falamos a verdade. Sabe o que o hacker disse? Que se encontrou com Bolsonaro. A própria Deputada Carla Zambelli reconhece isso, porque existe uma foto da revista Veja. Então, ela teve que reconhecer. E, nessa conversa, o que houve? Bolsonaro pediu que ele invadisse urnas eletrônicas e pediu também que ele grampeasse o Ministro Alexandre Moraes. Vale dizer que ele entrou no e-mail do Ministro Alexandre Moraes. O Delgatti, o hacker, reconhece isso. Entrou no e-mail, disse que não viu nada de mais e não conseguiu entrar no WhatsApp. Mas o fato é que o ex-Presidente da República, mais uma vez, aparece numa tentativa de golpe. O que ele tentava com Delgatti, ao pedir que invadisse as urnas eletrônicas? Ele queria tentar criar as condições para o golpe. O SR. JOSÉ MEDEIROS (PL - MT) - O senhor não pode usar a tribuna da Câmara para dizer uma coisa dessas. O senhor está mentindo, Senador Lindbergh. O senhor tem que manter o decoro. O SR. LINDBERGH FARIAS (Bloco/PT - RJ) - Eu fico impressionado com o quanto os bolsonaristas ficam nervosos. Eu vou dizer a verdade, Deputado: o futuro de Bolsonaro é a prisão. Não tem jeito! São vários homens-bomba. Há esse hacker da "Vaza-Jato", há o Tenente-Coronel Mauro Cid. V.Exa. sabe que a Polícia Federal já teve acesso a todas as conversas telefônicas naquele período que antecedeu o 8 de janeiro, e vai restar claro que o autor intelectual, o mandante daquela tentativa de golpe foi Jair Bolsonaro. E tem mais! Quando o Ministro Alexandre Moraes quebrou o sigilo do Tenente-Coronel Mauro Cid, apareceu muita coisa. Ele era uma espécie de operador financeiro: pagava as contas da família do Bolsonaro, pagava as contas da Michelle Bolsonaro. Eu sei por que os senhores estão nervosos, e não é só pela inelegibilidade, não. A preocupação dos senhores é com o que está por vir. E serão vários processos: por tentativa de golpe, por atentado contra o Estado Democrático de Direito e por corrupção. Eu digo e afirmo: o destino de Bolsonaro vai ser a prisão. O SR. JOSÉ MEDEIROS (PL - MT) - Senador Lindbergh, desculpe-me, mas o Bolsonaro já é casado. Ele é casado com a Michelle. Deixe de fixação! O SR. LINDBERGH FARIAS (Bloco/PT - RJ) - O senhor tem que respeitar a minha fala, Deputado. O SR. PRESIDENTE (Pompeo de Mattos. Bloco/PDT - RS) - Permita-me, Deputado Lindbergh. Eu só quero esclarecer ao Deputado José Medeiros, um Deputado extremamente respeitoso, que, em que pese a sua postura aguerrida nesta Casa... Aliás, V.Exas. foram Senadores juntos. O SR. LINDBERGH FARIAS (Bloco/PT - RJ) - Fomos Senadores juntos. Já tínhamos esses embates. O SR. PRESIDENTE (Pompeo de Mattos. Bloco/PDT - RS) - Mas nas Breves Comunicações não é permitido aparte. Então, para fazer esse contraponto, V.Exa. pode se inscrever. Eu respeito muito V.Exa. e digo isso só para alertá-lo e, inclusive, para nos precavermos de futuras manifestações. O SR. JOSÉ MEDEIROS (PL - MT) - Sim, Sr. Presidente. O SR. LINDBERGH FARIAS (Bloco/PT - RJ) - Obrigado, Presidente. Mas eu entendo o nervosismo. Eu entendo o nervosismo porque a casa caiu, o cerco está se fechando. Eu volto a dizer: essa coisa do hacker da "Vaza-Jato" não é coisa menor. Ele está querendo fazer uma delação premiada. Diz que tem provas. O fato é que a Deputada Carla Zambelli levou esse hacker para conversar com Bolsonaro no Palácio, levou esse hacker para conversar com o Presidente do PL, e ele tratou isso como agiu nesse período: tratou de tentativa de golpe, pediu que o hacker invadisse o sistema das urnas eletrônicas. Isso é crime! É atentar contra o Estado Democrático de Direito! Volto a dizer: o cerco contra vocês está se fechando.
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O SR. GUILHERME BOULOS (Bloco/PSOL - SP. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Obrigado, Presidente. Antes de fazer a minha fala aqui, quero reforçar as condolências pelo falecimento do nosso companheiro David Miranda, que foi Parlamentar nesta Casa na Legislatura passada e faleceu hoje no Rio de Janeiro, e deixar consignada a nossa solidariedade aos seus familiares, ao Glenn, aos filhos. Eu venho aqui falar de um assunto que é tão importante quanto negligenciado, o cuidado com as crianças e demais pessoas com autismo. O transtorno do espectro autista atinge de 1 a 2% da população mundial. Só no Brasil, estimam-se 2 milhões de pessoas com autismo e uma incidência elevada nas crianças. Mesmo assim, nós tivemos uma decisão escabrosa no Estado de São Paulo. O Governador Tarcísio vetou um projeto que isentava as famílias, mães, pais de crianças com autismo de renovação periódica do laudo. Deputado Helder, esses dias, eu recebi no meu gabinete a D. Joana, mãe do Bruno, que tem transtorno do espectro autista. Nós sabemos que existem vários graus de autismo, e o do Bruno é especialmente grave. Nesses casos, para uma mãe, porque em geral as mães assumem o cuidado, o cuidado é exaustivo, permanente, exige toda a dedicação de tempo, um acompanhamento direto. Para além deste cuidado, essas mães têm que renovar o laudo a cada 6 meses. Esse laudo é o que garante que a criança tenha acesso à saúde adequada, à educação adequada, para pessoas com transtorno do espectro autista. Felizmente, a Assembleia Legislativa de São Paulo derrubou o veto do Governador Tarcísio. E hoje, aqui nesta Casa, nós temos uma oportunidade, porque será votado, está na pauta, o PL 507, que nacionaliza esse procedimento e acaba com a burocracia e com a exigência da renovação periódica do laudo. Nós temos a oportunidade aqui na Câmara dos Deputados de apoiar essas pessoas que já sofrem tanto. Não podemos perder essa oportunidade. Quero dizer a todas as pessoas com autismo, à D. Joana, ao Bruno, que contem conosco nessa batalha. Obrigado.
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O SR. OTONI DE PAULA (Bloco/MDB - RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Presidente Pompeo de Mattos, eu quero, desta Casa, parabenizar um dos grandes líderes religiosos do Estado do Rio de Janeiro, que é o Pastor Paulo Areias. Aqui ao lado do meu querido General Pazuello, por quem o nosso Pastor Paulo Areias tem um grande carinho também, eu quero parabenizar o Pastor Paulo Areias e parabenizar toda a Assembleia de Deus em Campos, Ministério de Madureira, por ter um pastor dessa envergadura, desse quilate e desse tamanho, apesar da sua grande humildade. Pastor Paulo Areias, em nome da Câmara Federal, em nome do Presidente Arthur Lira e em nome também do nosso Bispo Abner Ferreira e do nosso Bispo Primaz Manoel Ferreira, parabenizo-o pelo seu aniversário. Daqui da Câmara, que Deus o abençoe!
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O SR. ANDRÉ FERNANDES (PL - CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, apesar de não ter falado meu nome, o Deputado Lindbergh Farias disse que o autor do requerimento, que sou eu, só há um, não deveria participar dessa Comissão, a não ser como convocado, para depor. Eu digo ao Deputado Lindbergh que ele tenha muito cuidado com esse disse me disse. Sobe à tribuna e fala algo sem nem saber a fonte, sem nem saber se procede. Se chegarmos ao ponto em que vamos expor o disse me disse, de acordo com O Antagonista, o ex-PM Elcio Queiroz, apontado como comparsa do Ronnie Lessa no assassinato da Marielle Franco, disse que o Deputado Lindbergh Farias foi o melhor patrão que ele já teve. Então, só peço que não cheguemos aqui com discursos falaciosos e sem checar a fonte. Obrigado, Sr. Presidente.
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O SR. WELTER (Bloco/PT - PR. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, demais Deputados e Deputadas, eu tenho ouvido muitos pronunciamentos aqui. Eu sou um defensor da vida. Se há aqueles que acham que um programa como o que foi lançado ontem, o Brasil Sorridente, que vai buscar lá nos grotões os desdentados, não é olhar para o povo brasileiro, eu não sei o que é fazer política. Há aqueles que criticam quando se aumenta a compra direta de produtos dos pequenos agricultores, para distribuí-los nas escolas e nos restaurantes populares, para diminuir a desnutrição das famílias que são beneficiadas. Eu digo que isso é defesa da vida. Para aqueles que promovem as armas, para aqueles que promovem mentiras, pergunto: como é que isso promove a vida? Há uma cláusula pétrea na Constituição Federal que dispõe sobre a liberdade de expressão e de pensamento. É inadmissível este Parlamento não votar uma lei que regule as mentiras. Eu sou um pequeno produtor rural do interior do Paraná, eu faço financiamentos rurais e sou sócio da maior cooperativa da América, a COAMO. Ali eu planto um pouco de soja e um pouco de milho, cultivo peixes e planto morangos. Eu sou humilde e trabalho com a verdade. Nós defendemos os pequenos agricultores familiares, o pessoal que produz alimentos, todo o mundo, os médios e os grandes inclusive. Agora, existe uma distorção tão grande, mentem tanto para a nossa sociedade, que colocam os agricultores uns contra os outros. Nessa semana que apresentei um projeto, caros Deputados, sobre a garantia da compra de produtos agropecuários, para executar o PNAE — Programa Nacional de Alimentação Escolar no atendimento a estudantes dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, o que hoje não é previsto. É o Projeto de Lei nº 2.122/23, sobre a alteração da Lei do PNAE, sobre a compra de produtos dos agricultores, de comida, para ser servida nos restaurantes dos institutos federais, que são mais de 500 no Brasil. Até hoje não está previsto isso. O que significa isso, Sr. Presidente? Significa mais crédito para a agricultura familiar, para produzir alimentos, significa mais compra de alimentos dos nossos agricultores e significa alimentação saudável para os estudantes dos institutos federais. Se isso não é defender a vida, se isso não é criar programa e projeto, o que é então? O que foi, na semana passada, aquela votação importantíssima que garantiu igualdade de salário para as mulheres? Foi uma ação afirmativa, e toda semana há várias. E ouvi pronunciamentos hoje aqui dizendo que não se faz nada. O Brasil ganhou no espaço internacional, e está ganhando a sociedade brasileira, porque faz política para atender quem mais precisa. Muito obrigado, Presidente.
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O SR. ROBERTO MONTEIRO (PL - RJ. Sem revisão do orador.) - Meu amado Presidente, a todos os meus pares que estão aqui presentes, não importa de que lado estejam, eu quero dizer um texto bíblico, que virá ao encontro do que estamos vivendo neste momento. Isaías, 19:14 - "O senhor enviou sobre eles um espírito de confusão". Vejam bem a situação que nós estamos vivendo agora. Eu faço parte da Comissão de Segurança Pública e eu fui lá, muito festivo, esperando ter a oportunidade de ouvir ali o representante do Governo que aí está. Quando eu cheguei lá, eu fiquei tremendamente decepcionado, triste, frustrado, porque eu não pude vê-lo nem ouvi-lo. E agora os meios de comunicação estão dizendo que ele trepou no burro e foi embora. Não sei se é um fato real, mas isso prova o texto bíblico que eu acabei de ler, porque esta Nação pertence ao nosso Deus, e todo aquele ou aquela que entender que vai fazer com que a nossa Nação entre buraco adentro vai ficar decepcionado, porque Deus entrou nessa luta. Alguém poderia dizer: "Esse cara está querendo fazer do plenário uma igreja". Em tempo e fora de tempo, pregue, anuncie e fale, porque nós somos seres mortais. Queremos viver muitos anos, mas não sabemos se amanhã estaremos vivos. Mas Deus é eterno. E uma coisa é certa nesta peleja. Lá em 2 Crônicas 20, é dito ao Rei Josafá: "Não temais nem vos atemorizeis. Essa peleja não é vossa, mas é do Senhor dos Exércitos". E Deus enviou um espírito de confusão sobre este momento. O cenário político que está regendo este Brasil está em confusão. Eu quero finalizar dizendo que não estou atacando ninguém, mas uma realidade é um fato: Deus é o Senhor desta Nação, e o Brasil vai ver o que vai acontecer na trajetória, porque Deus existe! Que fique registrado nos meios de comunicação. Obrigado, nobre Presidente. E a todos os meus pares, sejam de direita, de centro, de esquerda: Deus existe!
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O SR. AGUINALDO RIBEIRO (Bloco/PP - PB. Sem revisão do orador.) - Sim, só para explicar ao Plenário — eu até já tinha conversado com alguns Parlamentares do PL sobre isto — que esse destaque trata tão somente do imposto seletivo. Aqui havia a compreensão de que nós estaríamos, com a adoção do imposto seletivo na forma disposta no art. 153, inciso I, § 6º, criando um efeito cascata. Não é o caso. Explicamos que estamos adotando o mesmo imposto seletivo que é cobrado no mundo todo. O imposto seletivo tem o caráter de externalidade negativa, para de fato ter um impacto no preço daqueles produtos que fazem mal à saúde, basicamente o tabaco e o álcool, conforme a praxe internacional. Ele se faz na primeira etapa com monofasia e depois é incorporado sem cumulatividade. Eu quis explicar que isso é apenas uma questão técnica. Essa, como a Deputada Adriana Ventura sabe bem, é uma regra que foi adotada da OCDE. É a mesma fórmula que todos os países que adotaram o imposto seletivo usam no IVA. Deixo só esse esclarecimento. Na verdade, Presidente, eu tinha feito um apelo para se retirar o destaque, mas ele não pode mais ser retirado. Como nós não estamos mais na etapa de retirar os destaques, vamos ter que enfrentar todos. Mas é uma questão extremamente técnica, que não há que se discutir. Muito obrigado, Sr. Presidente.
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O SR. MARCEL VAN HATTEM (NOVO - RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Eu espero, Presidente, que as orientações se alterem à medida que eu vá avançando aqui na fala, porque não consigo acreditar que todo o Plenário e todos os partidos votarão favoravelmente a esta proposta que vai, mais uma vez, inchar o Poder Judiciário. Vejam bem: hoje 45% dos servidores do TJ já têm função gratificada, 45% dos poucos mais de 7 mil servidores. Isso dá pouco mais de 3 mil servidores com função gratificada. Com esse projeto, nós vamos aumentar esse número em quase 500 servidores. Serão 480 servidores que também passarão a ter direito a função gratificada, Deputado José Medeiros. Sabe o que significa isso? Que mais da metade dos servidores do TJ aqui do Distrito Federal vai ter função de chefia. Quantos são chefes de si mesmos? Pensem: se mais da metade tem função de chefia e vai receber um adicional por isso, significa que vai haver ainda mais chefes de si mesmos. Está cheio de chefes de divisão, chefes de repartição — sei lá o nome que se dá lá no TJ para aqueles que têm funções gratificadas —, e esse número aumentará agora com a aprovação deste projeto. Eu não posso acreditar que haverá uma maioria neste Plenário para votar favoravelmente a mais esse sangramento dos cofres públicos, a mais esse abuso com o dinheiro dos brasileiros pagadores de impostos, que já ganham pouco, ainda mais em comparação com servidores públicos, ainda mais em comparação com servidores do Poder Judiciário. Sinceramente, eu não consigo imaginar que esta Casa votará favoravelmente a este aumento de funções gratificadas no TJ do Distrito Federal. Repito: mais da metade dos servidores do TJ terá direito à gratificação por posição de chefia, ou seja, a maioria ali — senão absoluta, certamente, simples — será composta por chefes de si mesmos. Eu, sinceramente, Presidente, fico aqui embasbacado com a velocidade com que esse tipo de proposta acaba tramitando. Nós vemos acordo para votar — afinal de contas, muitas vezes, a esta hora, a votação já está consolidada —, mas eu quero manter a esperança de alterar o placar neste momento, para dar ao povo brasileiro uma vitória contra esses penduricalhos. A verdade é esta: é puro aumento salarial, sob a justificativa de função gratificada para desempenho de função de liderança. Nós sabemos que não será o caso. É aumento de salário com penduricalhos no Judiciário.
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O SR. DUARTE JR. (Bloco/PSB - MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o nosso papel aqui enquanto Deputados Federais é fiscalizar, destinar recursos, legislar. Mas de que adianta destinar recursos para as cidades, para os Municípios, se grande parte dos gestores se envolve com esquemas de corrupção? Toda vez que eu posto nas minhas redes sociais que estou deixando recursos para o meu Estado, para a minha cidade, para São Luís, eu recebo comentários. As pessoas dizem: "De que adianta enviar esse dinheiro, se vai ter corrupção, se o recurso não vai chegar aonde você quer, Deputado?". Ontem nós aprovamos aqui nesta Casa um projeto de lei que garante 4 bilhões de reais para os Municípios que abrirem vagas para o ensino em tempo integral. E hoje, Sr. Presidente, eu recebi uma grave denúncia de profissionais da saúde, em especial do Socorrão II. Vejam o que está sendo servido lá: arroz, farofa e ovo. Arroz, farofa e ovo: esse é o cardápio que as pessoas estão recebendo na rede de saúde em São Luís, no Hospital Socorrão II, por exemplo. Esse é o cardápio destinado aos pacientes, aos acompanhantes e também aos profissionais da saúde. Isso é respeito? Não! Isso é descaso e um grande indício de corrupção! Digo isso porque a empresa contratada, a MGMA Comércio de Bebidas e Alimentos, foi contratada sem licitação, através de dois emergenciais, um do dia 2 de junho e outro do dia 5 de junho, ou seja, o Prefeito de São Luís está contratando, sem licitação, no valor de mais de 10 milhões de reais, uma empresa para fornecer arroz, farofa e ovo. Sr. Presidente, não é nem ovo mexido, é ovo. Isso é um absurdo! Isso é de gerar grande indignação, porque nós estamos aqui até às 21h18min trabalhando para destinar recursos para nossa cidade, para São Luís, e o Prefeito usa o recurso público da forma como ele quer, sem licitação, atendendo de forma precária ao cidadão ludovicense. É por essa razão que nós estamos denunciando esse fato ao Ministério Público, para que providências possam ser tomadas. Não é justo que os profissionais da saúde sejam tratados em São Luís dessa forma; não é justo que os doentes e seus acompanhantes sejam tratados com total descaso e desrespeito. Eu peço ao Prefeito de São Luís que tome vergonha na cara, que respeite a população e que não use o dinheiro público da forma como ele quer, porque São Luís merece respeito. Essa história, com certeza, vai mudar. Essa história está com o tempo contado. E peço a V.Exa. que este discurso, que esta grave denúncia seja repercutida nos canais de comunicação: na Rádio Câmara, na TV Câmara, na TV Brasil. Vamos divulgá-la, porque, com certeza, se a luz da imprensa estiver sobre esses fatos, a corrupção não prosperará. Muito obrigado.
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O SR. SIDNEY LEITE (Bloco/PSD - AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o bloco orienta o voto "sim" por entender que esse instrumento garante que a simplificação dos tributos, sejam eles municipais, sejam estaduais, sejam federais, pode ter essa ferramenta e esse instrumento de garantir o compartilhamento da receita dos subnacionais. Por isso, a nossa orientação é o voto "sim", no sentido de manter a essência da proposta dessa reforma tributária, que garante a simplificação e a transparência, mas também o acompanhamento e a participação de forma paritária e representativa de Estados e Municípios no controle da distribuição dos recursos devidos.
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A SRA. DAYANY BITTENCOURT (Bloco/UNIÃO - CE. Sem revisão da oradora.) - Obrigada. Boa noite, Presidente. Srs. Deputados, Sras. Deputadas, eu gostaria de pedir a atenção de todos para uma PEC que apresentei há pouco. A ideia é que este Plenário se mobilize em torno de um tema importante, os direitos dos idosos. Estamos propondo que os direitos dos idosos sejam assegurados na Constituição. Por isso, busco apoio para a aprovação do texto da Convenção Interamericana sobre o tema e conto com o voto de cada um dos 513 Deputados desta Casa. Obrigada, Sr. Presidente.
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O SR. FILIPE MARTINS (PL - TO. Sem revisão do orador.) - Obrigado, Presidente. Depois de o Movimento dos Sem Terra, Presidente, incluir em sua luta, em sua defesa legalização do aborto, ideologia de gênero e linguagem neutra, o Conselho Nacional de Saúde agora vem com esse pacotão de bondade, colocando nele transição de gênero, hormônio para jovens trans e também legalização do aborto e das drogas, da maconha. Isto é o que está acontecendo agora, o pacotão da maldade, por parte deste Governo que aí está, para todo o nosso País. Muito obrigado, Sr. Presidente.
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O SR. PR. MARCO FELICIANO (PL - SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Muito obrigado, Sr. Presidente. Eu quero comunicar a esta Casa e, inclusive, registrar nos Anais da história que o interior paulista, no dia 2 de junho, ficará extremamente feliz e iluminado pelo aniversário do Pastor Jairo Santana, que vai completar 66 anos de idade com o corpo de quem tem 50 anos e com o vigor de um menino de 20 anos. O Pastor Jairo é um grande líder das Assembleias de Deus do campo de Ribeirão Preto, da IEADERP, Igreja da qual eu sou oriundo. Foi onde eu nasci. O pai dele, Pastor Santana, foi quem me batizou nas águas, foi quem fez o meu casamento. O Jairo é um amigo de longa data. Ele tem uma liderança extremamente abençoada. Eu quero me congratular com ele, com a família dele, com as milhares de ovelhas do campo de Ribeirão Preto, que estão comemorando o aniversário do seu grande líder. Pastor Jairo, que Deus lhe dê, neste aniversário, o presente que o dinheiro não pode comprar: saúde, paz, a família ao redor da mesa e um ministério sempre pujante! Muito obrigado, Sr. Presidente.
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O SR. BEBETO (PP - RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, eu quero registrar a presença aqui do Deputado Estadual Felipinho Ravis, do Rio de Janeiro, da cidade de Nova Iguaçu. Ele veio discutir uma proposta superimportante para o Brasil. Através do meu gabinete, nós vamos apresentar um projeto de lei para inibir a violência nas escolas do Brasil com a instalação de detectores de metal na porta das escolas. É o projeto de lei que nós vamos protocolar nesta Casa, para inibir a violência em todo o Brasil, as fake news e a invasão de escolas que vem acontecendo no Brasil. Muito obrigado pela oportunidade.
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O SR. CABO GILBERTO SILVA (PL - PB. Sem revisão do orador.) - Parlamentares, venho mais uma vez alertá-los sobre a situação dos servidores públicos do Estado da Paraíba, em especial da segurança pública, que amargam, por muitos anos, o pior salário do País, Sr. Presidente. Amanhã, o Fórum dos Servidores Públicos irá fazer um grande protesto para que o Governador cumpra suas promessas feitas na época da campanha eleitoral. Ele muito prometeu. Foi reeleito e, infelizmente, até agora, com 6 meses de Governo, não cumpriu as suas promessas, muito menos a data-base, que é uma lei que o próprio Governo do PSB criou e aprovou através da Assembleia Legislativa. Então, mais uma vez eu faço um convite a você, servidor público, a você, servidor das forças de segurança pública: estejam amanhã, na Praça da Independência, na Capital de todos os paraibanos, às 9 horas, num dia de luta contra o Sr. Governador, que, infelizmente, insiste em desrespeitar os servidores públicos do Estado da Paraíba, insiste em desrespeitar a segurança pública. Muito prometeu, e nada fez. Os aposentados amargam os piores salários, os veteranos são massacrados, as pensionistas nem sequer têm a paridade e integralidade como determina nossa Constituição. Muito obrigado, Sr. Presidente. Muito obrigado, Srs. Parlamentares. Amanhã estejam na Praça da Independência, às 9 horas. Grande abraço!
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